Tite voltou a exaltar o trabalho coletivo do Corinthians a cada pergunta sobre o cargo vago de técnico da Seleção Brasileira. Desta vez, no entanto, o gaúcho se permitiu apontar algo diferente em sua “candidatura”: a possibilidade de colocar o time do Parque São Jorge no topo do mundo daqui a 20 dias.
“Existem oito ou dez técnicos que podem tranquilamente ser escolhidos. Uma diferença grande minha em relação aos outros todos é que eu disputo o maior título que o profissional pode almejar. Só eu posso ser campeão mundial agora. Os outros... O Abel [Braga] já conquistou”, disse o treinador, lembrando que o amigo conduziu o Inter à conquista do Mundial em 2006.
Voltar campeão do Japão, imagina Tite, poderá pesar bastante a seu favor, já que a CBF promete decidir o nome do substituto de Mano Menezes apenas em janeiro. A Copa do Mundo é o sonho do técnico alvinegro, mas esse sonho passa por outro, alimentado desde o título da Copa Libertadores.
“O que está na frente é real, não gosto de ficar pensando muito lá na frente. É o maior título, o maior trabalho, que pode ser coroado com essa conquista. É uma margem de erro pequena, são 180 minutos para o maior título que um profissional possa ter”, sorriu.
Além da possibilidade de erguer o troféu em Yokohama, Tite terá na viagem a companhia de José Maria Marin. O presidente da CBF será o chefe da delegação do Timão no Japão, promessa de especulações a cada encontro entre eles.
Por isso, o gaúcho espera manter certa distância do cartola, deixando o contato mais próximo com ele para o presidente do Corinthians, Mário Gobbi. “Isso vai do feeling do presidente da CBF também. Ele sabe que, também para a CBF, o título mundial do Corinthians é uma coisa extraordinária.”
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