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Há uma semana, o corintiano sorria com a goleada sobre o Flamengo e esperava que seu time engrenasse na luta pelo hexacampeonato brasileiro. De lá para cá, a equipe do Parque São Jorge perdeu um jogo, empatou outro – em casa, contra o lanterna – e viu a diferença para o líder Cruzeiro subir de cinco para dez pontos.
É verdade que o grande número de desfalques tem atrapalhado, mas Tite, que demonstrava grande irritação ao ouvir a palavra “oscilação”, já não consegue evitar a admissão de que o Corinthians, quinto colocado ao fim do primeiro turno, vem sendo muito irregular. Ajeitar a casa é necessário antes de falar na remota possibilidade de título.
“Posso responder sobre isso nas últimas dez rodadas. Antes disso, tenho que cuidar da retomada nossa, do crescimento do time, da recuperação dos atletas. É preciso encontrar opções, crescer e chegar ao bloco de cima. Caso contrário, é vender ilusão”, afirmou o gaúcho, ciente de que a distância é enorme para o primeiro colocado.
Tite se conteve para não mencionar com frequência os desfalques – ele odeia quando uma declaração sua é tratada como desculpa por um resultado ruim –, mas deixou claro que vê as baixas como fator determinante para o mau momento. Com baixas ou não, a meta é encontrar uma regularidade maior.
“Precisamos estabilizar a performance, esse é o começo. Não vou nem citar o jogo do Flamengo como exemplo, porque seria oportunismo, mas precisamos encontrar o padrão normal nosso, o encaixe das peças. A criação das jogadas é mais difícil quando se perde muitas peças”, comentou.
O panorama não é animador para o difícil confronto com o Botafogo, marcado para a próxima quarta-feira, no Rio de Janeiro. Douglas e Emerson voltam, mas Guilherme, Renato Augusto, Alexandre Pato e Guerrero continuam fora. Cássio e Fábio Santos são dúvida. Ralf, suspenso, é a nova baixa.
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