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O atacante Alexandre Pato marcou um gol de pênalti contra o Fluminense, tirou a camisa, correu com a mão na orelha para escutar parte da torcida do Corinthians voltar a idolatrá-lo e foi o jogador mais festejado pela vitória por 1 a 0 de domingo, em Araraquara. Mas poderá continuar como reserva.
“Tenho que pensar”, desconversou o técnico Tite, que não quis garantir a escalação de Pato contra o Coritiba, no compromisso de quarta-feira, no Couto Pereira. Para fugir do assunto, ele até lembrou que os meias Douglas e Renato Augusto sentiram dores diante do Fluminense. “Conheço os meus atletas”, sorriu.
Renato Augusto foi improvisado como centroavante nos últimos jogos do Corinthians, função que caberia a Alexandre Pato (o peruano Guerrero, titular do setor, está lesionado). O jogador mais caro já contratado por um clube brasileiro, contudo, caiu em desgraça depois de desperdiçar um pênalti com uma “cavadinha” contra o Grêmio, na Copa do Brasil.
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Após amenizar a pressão por converter a sua cobrança diante do Fluminense, Pato desabafou ao dizer que sempre marca gols (ele exagerou no cálculo) quando atua como titular. De qualquer forma, sua postura em campo foi diferente. Ele bateu o pênalti com força e vibrou raivosamente em seguida – sem cruzar os dedos no rosto, como gostava de fazer.
O gol marcado por Alexandre Pato ainda permitiu que o Corinthians alimentasse a esperança de ingressar na zona de classificação à Copa Libertadores da América, pelo Campeonato Brasileiro. “Talvez a gente tenha entrado em um ponto de segurança em relação ao rebaixamento. Só não sei se matematicamente. A partir daí, dá para estabelecer metas. A pontuação poderá nos permitir brigar por alguma coisa a mais”, comentou Tite.
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