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Tite deixou o campo do Pacaembu, após a derrota para o Goiás, ouvindo a torcida cantar que tem “saudade de quando o Corinthians jogava com vontade”. Quase uma hora depois, o técnico deu entrevista coletiva discordando da cobrança, garantindo que não é empenho que falta ao seu time, mas uma sequência na escalação.
“Temos humildade suficiente. Vontade não falta, o que falta é repetição de equipe”, relatou o treinador, considerando-se ‘vítima’ do mau momento de quem era titular e se sentindo atrapalhado por lesões. Neste domingo, por exemplo, Alessandro e Fábio Santos saíram por sentirem dores - ambos serão reavaliados e podem não enfrentar a Ponte Preta na quarta-feira -, o que “amarrou” Tite, nas palavras do técnico, que não pretendia deixar Danilo no banco o jogo todo.
“Estamos buscando ainda o equilíbrio, não temos uma equipe titular e as lesões estão dando uma série de problemas. O primeiro tempo foi pródigo disso. Até o momento em que o Alessandro saiu, adiantamos o Edenilson, fizemos a marcação por pressão, e tivemos duas, três oportunidades de gol. A repetição da equipe também é fundamental para acontecer isso, sem oscilação”, argumentou.
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Em relação à torcida, que vaiou o time no segundo jogo seguido, o trabalho é de calma para minimizar as consequências das cobranças. “Os atletas também ficam chateados quando tocam no lado do moral. Não é falta de vontade, mas temos que compreender e respeitar o sentimento do torcedor. É a pressão dos grandes títulos que conquistamos” , disse Tite.
Como chefe, o treinador defende seus comandados. “Nunca vi nossos atletas desmerecendo adversários, não vi nenhuma manifestação de falta de respeito contra o Luverdense. Temos que transformar isso em melhor rendimento”, simplificou, mandando um recado à torcida. “Não é vontade que faz futebol. Se os dois tiverem, dá empate. Futebol não é assim, tem muito mais riquezas de detalhes.”
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