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'Tite europeu' explica o sucesso do Corinthians no início da temporada

O treinador corintiano realiza apenas treinos em campo reduzido, como costumam trabalhar as equipes da Europa

Publicado em 03/04/2015 às 13:06

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Os números do Corinthians neste início de temporada são impressionantes. Invicto há 21 jogos, o time faz a melhor campanha no Campeonato Paulista nos últimos 45 anos e tem o melhor começo de Copa Libertadores (fase de grupos) da sua história, com quatro vitórias seguidas. O ótimo rendimento da equipe pode ser creditado ao ano sabático do técnico Tite.

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Desempregado, em 2014 ele foi à Europa assistir a jogos e buscar inspiração. Após mais uma boa atuação de Emerson contra o Danubio, do Uruguai, na última quarta-feira, na goleada por 4 a 0, no estádio Itaquerão, na capital paulista, o treinador revelou, por exemplo, que o posicionamento do atacante, pelas beiradas do campo, foi inspirado no holandês Robben, do Bayern de Munique. “Sem guardar a qualidade, mas olha o Robben. O que faz um, dá para o outro fazer. O 4-1-4-1 dá essa possibilidade”, explicou o treinador.

O esquema 4-1-4-1, inclusive, foi tema de conversa de Tite com o italiano Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, durante a sua passagem pela Espanha no ano passado. Os dois trocaram ideias sobra o posicionamento e a movimentação dos atletas dentro desta formação tática.

'Tite europeu' explica o sucesso do Corinthians no início da temporada (Foto: AG Corinthians)

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Tite agora realiza apenas treinos em campo reduzido, como costumam trabalhar as equipes da Europa. Seu pedido é que os jogadores troquem passes curtos e rápidos e busquem triangulações a todo instante, a fim de confundir o adversário.

O treinador corintiano também aboliu com os tradicionais “rachões” nas vésperas das partidas. Enquanto a maioria dos técnicos no Brasil usam o último treino antes dos jogos para descontrair o elenco, Tite segue o “padrão europeu” e prefere ensaiar jogadas de bola parada.

Nas entrevistas, o treinador também passou a usar mais referências do Velho Continente. A última foi o alemão Jürgen Klopp, técnico do Borussia Dortmund. “Ele disse que ficou curtindo o jogo. Eu nunca consegui curtir, mas, nos últimos 15 minutos do jogo com o Danubio, eu fiquei assistindo, deliciando a qualidade do grupo”.

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