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Tite aprova Luciano e afirma que atacante tem 'cheiro de gol' no Corinthians

A satisfação com o atacante demonstrada por Tite é demonstrada também quando ele fala sobre o que achou do jogo

Publicado em 09/08/2015 às 20:15

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O Corinthians deixou o estádio do Morumbi com satisfação pelo resultado - empate por 1 a 1 com o São Paulo - e com a esperança de ter "encontrado" um novo atacante, algo que virou uma espécie de obsessão do técnico Tite após perder Guerrero para o Flamengo. Luciano é quem aparece como o novo salvador e responsável por fazer o torcedor esquecer o peruano.

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Contra o São Paulo, ele fez justamente o que se espera de um centroavante. Não apareceu tanto, mas quando o fez, foi eficiente. Tanto que mostrou categoria para abrir o placar, após boa jogada de Uendel pela esquerda e ainda se movimentou bastante no meio do trio de zaga são-paulino. "Ele não tem função de marcação. Um pouco antes de fazer o gol, teve outro lance limpo para finalizar. Participou da maioria das oportunidades, mas precisa de um tempo de adaptação", analisou Tite.

Luciano foi a grande surpresa do treinador no clássico. Até a última quinta-feira, antes do treino, tudo parecia que Vagner Love seria o titular e teria a última chance de mostrar que merecia o posto. Ele que até pouco tempo estava esquecido na equipe, ganhou uma chance e aproveitou.

 Ele que até pouco tempo estava esquecido na equipe, ganhou uma chance e aproveitou, comenta o técnico (Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

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Justamente como aconteceu com Luciano, que chegou até a negociar como Flamengo e recebeu sondagens de outros clubes, mas ficou, foi para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e testado entre os titulares no coletivo de quinta-feira, convenceu Tite de que valia a pena lhe dar a oportunidade. "Ele (Luciano) cheira a gol. Teve uma ou duas oportunidades e fez o gol", empolgou o treinador corintiano.

A satisfação com o atacante demonstrada por Tite é demonstrada também quando ele fala sobre o que achou do jogo. "Foi emocionante, de oportunidades e características diferentes das duas equipes. Talvez pela necessidade do placar, o São Paulo fez marcação bem avançada dos alas. Cada vez que conseguimos furar esse bloqueio, tivemos uma chance de gol".

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