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Bastante pressionado, Tite admitiu alívio com a vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Criciúma. Não foi uma grande exibição, mas, após quatro partidas sem um único gol, o mais importante era voltar a triunfar, fosse como fosse a história da partida no estádio Novelli Júnior, em Itu.
“Há jogos pontuais em que a vitória é essencial. A gente buscava na vitória a confiança. Normalmente, é o inverso. Você primeiro faz um bom jogo e ganha confiança. Em outros momentos, pontuais, por todo o envolvimento do jogo, por tudo o que é o Corinthians, pelo peso, pela responsabilidade, é diferente”, afirmou o treinador.
Por isso, ele não teve vergonha de reconhecer o alívio. “Em termos pessoais, sim. Não tem hipocrisia. Mas também sou tranquilo em relação a isso. Quando se vence, vence-se em conjunto. É o diretor, que sustenta o seu trabalho ou não, é a torcida, que passa o carinho durante o jogo, e a equipe, que está contente. A comissão técnica se vê pressionada por resultados, e o atleta tem a dimensão da coisa. É o conjunto da obra, mas claro que tem um cunho pessoal também.”
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Justamente pela crise do time alvinegro, que tinha vencido só uma de suas 13 partidas anteriores, Tite sentiu os seus comandados nervosos. Ele atribuiu a essa instabilidade os sustos levados nos minutos finais, quando o Criciúma teve oportunidades para chegar ao empate.
“Eu gostaria que o padrão do primeiro tempo fosse repetido. No segundo tempo, foi até a hora do gol. Depois, eles já queriam que o jogo acabasse logo, vinham perguntar sobre o tempo. Eu dizia: ‘Vai jogar, vai jogar’. É normal, o atleta é humano. Pelo nervosismo, sofremos uma pressão, mas nada que pudesse tirar a vitória”, comentou Tite.
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