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Depois de dez partidas de invencibilidade no Campeonato Brasileiro, bastou uma derrota para colocar o futuro do Santos na temporada sob dúvida. Antes de encarar a Ponte Preta, o alvinegro praiano havia perdido apenas uma vez com Dorival Júnior. A segunda derrota, no entanto, aconteceu justamente no momento que a equipe colava no G4. E quando pensou que poderia fazer parte do grupo, levou 3 a 1 da Macaca, que vinha de seis jogos sem vencer, e se distanciou de seu objetivo, já que o Flamengo, quarto colocado, venceu e abriu quatro pontos de vantagem. O Peixe ficou com os mesmos 37, na oitava colocação.
Além de frear a empolgação santista, o revés em Campinas fez com que comissão técnica e diretoria passassem a pensar pela primeira vez na possibilidade de priorizar a Copa do Brasil. Tudo dependerá de como o Peixe terminará esta semana, na qual a tabela do Campeonato Brasileiro acabou colocando o time da Vila Belmiro para enfrentar justamente os dois líderes da competição: Corinthians e Atléico-MG.
Se o Peixe conseguir passar pelos dois melhores times do país no momento e marcar seis pontos, o planejamento não deve ser alterado e Dorival seguirá escalando força máxima nas duas competições. Isso deve acontecer mesmo que o time empate um dos jogos e some quatro pontos. Esta é considerada a marca limite.
Caso o time santista alcance, no máximo, três pontos nestes dois jogos, os confrontos pela Copa do Brasil devem passar a receber total prioridade do clube, já que a eventual vaga no G4, que garante uma vaga na Libertadores da América de 2016, ficará muito difícil de ser conquistada com apenas 11 rodadas a serem disputadas.
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Na quarta-feira da próxima semana, a equipe da Baixada Santista abre o confronto das quartas de final do torneio por mata-mata com o Figueirense, em Florianópolis, no estádio Orlando Scarpelli. A partida de volta está marcada para a semana seguinte, no Pacaembu, em São Paulo.
A Copa do Brasil é bem vista no ambiente interno do Santos, porque pode render, além da vaga na Libertadores, um título de relevância nacional e cerca de R$ 8 milhões em premiações. Vantangens que nem mesmo uma vaga no G4 renderia ao clube.
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A questão também é levantada nesta reta final do ano em função da qualidade do elenco e da maratona de jogos a que a equipe vem sendo submetida. Dorival admitiu que tem escalado o que tem de melhor em todos as partidas sem a certeza de que esta é a melhor opção, e deixou claro que a medida tinha prazo, por causa do alto nível de desgaste.
Depois de perder Gabriel por dois jogos e Geuvânio por até seis semanas, além de Victor Ferraz, que desfalcou o time na última rodada alegando dores musculares, e Thiago Maia, que cumpriu supensão, o desempenho santista caiu consideravelmente e algumas peças de reposição, como Lucas Otávio e Daniel Guedes, deixaram muito a desejar.
Portanto, a partida contra o Galo, nesta quarta-feira, às 22 horas, na Vila Belmiro, e o clássico diante do Corinthians, às 11 horas do domingo, em Itaquera, devem definir o rumo do Peixe em 2015.
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