ORIGEM DOS APELIDOS CORINTIANOS

'Timão', 'Bando de Loucos': veja a origem dos apelidos do Corinthians

Veja a história por trás dos apelidos 'Timão', 'Bando de Loucos', 'Fiel torcida' e 'Mosqueteiros' que acompanham a história do Sport Club Corinthians Paulista

Leonardo Sandre

Publicado em 19/07/2022 às 16:26

Atualizado em 19/07/2022 às 16:31

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Camisa do Sport Club Corinthians Paulista / Divulgação Nike

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O futebol é repleto de boas e curiosas histórias, assim como ótimos apelidos atribuídos para clubes e jogadores, principalmente no Brasil. O Sport Club Corinthians Paulista possui algumas alcunhas e você verá a seguir a origem e significado delas.

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Timão

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Em 1966, o time estava há 12 anos sem ser campeão (jejum esse que ainda teria mais alguns anos pela frente) quando o presidente Wadih Helu destinou uma verba recorde para o departamento de futebol, com o intuito de montar um belo time - ou um "Timão" e acabar com o jejum.

Entre os contratados, simplesmente o craque Mané Garrinha, um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, vindo do Botafogo. Com o belo "Timão" montado, como estampavam as páginas dos jornais, a torcida esperava a conquista de um título. Porém, a equipe acabou não dando certo, e o craque Garrincha fez apenas 2 gols com a camisa do Corinthans.

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Do Timão, só sobrou o apelido, que até hoje é entoado pela torcida nos jogos da equipe.

Mosqueteiro

Dizem relatos que, em 1913, em seu primeiro torneio fora da várzea, o Corinthians ganhou a oportunidade de disputar a Liga Paulista de Futebol (LPF), ao lado de outros três clubes, apelidados de “Três Mosqueteiros”: Americano, Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) e Internacional.

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Para entrar na liga o Timão precisou vencer o Minas Gerais (representante do Brás) e o FC São Paulo (representante do bairro do Bixiga), times também da várzea. Com a vaga, o Corinthians se juntou aos outros Mosqueteiros, tornando-se o ‘D’artagnan’. A partir disso o Mosqueteiro se tornou a mascote do clube. Porém, faltam registros da época dessa versão, onde ela só aparece reproduzida em textos das décadas seguintes.

O dia 1º de maio de 1929 foi especial para o Corinthians. No dia, a equipe conquistou sua primeira vitória em uma partida internacional, ao derrotar o Barracas da Argentina por 3 x 1, na Fazendinha, em uma partida marcada pela raça e vontade dos dois times.

Um dia após ao jogo, o jornalista Thomaz Mazzoni, em uma crônica para o jornal "A Gazeta", escreveu sobre a “fibra de Mosqueteiro” do time que também era o bicampeão paulista de 1928/29 (e se tornaria tricampeão em 1930), formado por Tuffy, Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Munhoz; Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. Cabe lembrar que o trio formado por Tuffy, Grané e Del Debbio, também é conhecido como “Os Três Mosqueteiros”.

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No mesmo ano, o Mosqueteiro voltou a aparecer quando A Gazeta criou diversos mascotes aos times paulistas. O espírito de luta e a valentia do Timão, que são marcas registradas do Alvinegro, fez com que o Mosqueteiro se tornasse o mascote oficial do clube até hoje.

Fiel

Após conquistar o Paulistão de 1941, o Time do Povo amargou um período sem troféus até 1950, quando venceu o Torneio Rio-São Paulo. O número de torcedores, porém, continuou a crescer e rendeu a eles o apelido de "Fiel".

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Bando de Loucos

O apelido vem de um grito entoado nas arquibancadas do Pacaembu, em 2007, para exaltar o sentimento de paixão da torcida que "canta até ficar rouca" e incentiva o clube a todo o momento. O canto surgiu na tentativa da Fiel de com seu apoio evitar a queda do Timão à série B - acabou não sendo possível e o Corinthians foi rebaixado, mas a torcida e as músicas seguem firmes e fortes acompanhando a equipe até os dias atuais.

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