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Técnico defende ano santista e evita medir trabalho por resultados

Ainda sem ter certeza se será mantido no cargo, Enderson entende que o clube desperdiçou uma grande oportunidade antecipar seu planejamento para o novo ano que se aproxima

Publicado em 05/12/2014 às 14:36

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O Santos esteve próximo de seus objetivos nesta temporada, mas termina o ano de forma melancólica, sem nenhum título e fora da Libertadores da América de 2015. Técnico do Santos a partir do segundo turno do Campeonato Brasileiro, Enderson Moreira fez um balanço do desempenho santista e argumentou contra algumas críticas que o time vem recebendo por chegar em dezembro sem nada em disputa, apenas cumprindo tabela.

“Vejo que temporada do Santos não foi tão ruim. O final agora não foi agradável, mas qual das equipes paulistas chegou na final do Paulista? Qual ficou entre os quatro na Copa do Brasil? O Santos teve um momento, no segundo turno (do Brasileiro), próximo de chegar ao G-4 e não conseguiu. Equipes grandes e tradicionais não conseguiram títulos esse ano, mas o Santos esteve muito próximo de ganhar títulos. Foi quem mais esteve, e por detalhes a coisa escapou. Acho que tivemos momentos bons”, analisou Enderson, comparando o Peixe com Corinthians, São Paulo e Palmeiras, os rivais do Capital.

Ainda sem ter certeza se será mantido no cargo, Enderson também entende que o clube desperdiçou uma grande oportunidade antecipar seu planejamento para o novo ano que se aproxima, já que findou suas chances de título e de alcançar uma vaga no G-4 do Brasileirão mais cedo. “Acho que o Santos está perdendo um tempo precioso. Respeitamos a eleição, mas muita coisa poderia ser antecipada, e, quem sai na frente, bebe água limpa. Tem condições de contratar bons jogadores por valores bem menores. O Santos tem uma base montada e boa, mas que precisa de acertos. Então, quanto antes houver a definição, melhor”, explicou. 

Enderson Moreira não sabe se continuará no Santos na próxima temporada e afirma que equipe perde tempo (Foto: Divulgação/Santos FC)

Neste sábado, os sócios do alvinegro praiano vão às urnas votar e definir o próximo presidente do Santos para o triênio. Alheio ao movimento político que aflige a Vila Belmiro, o técnico espera apenas que a mentalidade dos dirigentes que vão assumir o clube fuja do desgastado paralelo entre futebol e resultado.

“Algumas coisas, para mim, são claras. No Brasil, a nossa avaliação só leva em conta o resultado. Temos que avançar. Depois dos 7 a 1 para a Alemanha, tudo que se faz por aqui ficou errado. Mas a Alemanha, com todo o planejamento, ficou muito perto de perder o título para a Argentina. E duvido que isso mudaria alguma conduta deles. O futebol cria alguns caminhos tortuosos, difíceis. Acho que algumas coisas ficam de lição, precisamos repensar alguns aspectos”, disse o técnico, nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé.
 

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