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Técnico de Camarões promete encarar jogo com o Brasil como decisão

“Estamos desmobilizados, mas ninguém que sair daqui deixando uma impressão ruim. Vamos mostrar a nossa cara e jogar pela reputação da nossa seleção”, afirmou o técnico

Publicado em 23/06/2014 às 11:35

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A seleção de Camarões já está eliminada da Copa do Mundo. Quase não veio ao Brasil por um desacerto nos valores de premiações. Convive com brigas internas dentro do seu elenco. Continua sem contar com o astro Samuel Eto’o, com dores no joelho direito, como titular. E, apesar de tudo, o técnico Volker Finke está esperançoso para a partida contra a Seleção Brasileira, nesta segunda-feira, no Mané Garrincha.

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“Nós nos preparamos como se fosse uma partida decisiva. Não deixamos nada de lado. Vamos jogar uma decisão”, afirmou o comandante alemão de Camarões, embora cabisbaixo com a série de problemas que enfrenta. “Estamos desmobilizados, mas ninguém que sair daqui deixando uma impressão ruim. Vamos mostrar a nossa cara e jogar pela reputação da nossa seleção”, insistiu.

Finke acredita até que o fato de não ter mais possibilidade de ir às oitavas de final ajuda Camarões a se soltar diante dos anfitriões, que contam com um bom resultado para sacramentar a primeira colocação do grupo A da Copa. “Haverá uma pressão maior para o Brasil. Eles terão que controlar o jogo, sem se arriscar muito. Para nós, infelizmente, isso já não existe. Só queremos fazer uma boa partida”, disse.

Camaroneses jogarão sem responsabilidade, o que, para o técnico Volker Finke, poderá ajudar (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)

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O treinador ainda garantiu que não é o único a pensar dessa forma na delegação de Camarões. O elenco também estaria animado para minimizar a má impressão deixada na Copa. “Conheço bem os meus jogadores. Sei que eles realmente querem dar o seu máximo. Foram dias difíceis depois de duas derrotas, mas conseguimos nos mobilizar de novo”, afirmou.

O trabalho de Camarões será mais árduo após o Mundial, quando Samuel Eto’o estará próximo de anunciar a sua aposentadoria da seleção. “Poderemos tentar coisas novas. Quando se perde, é normal você perguntar os motivos, voltar atrás, ver onde errou... Acho que faz parte. Mas faremos essa análise três ou quatro semanas após a competição. Todos deverão refletir e tentar melhorar”, concluiu Voker Finke.

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