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Agora, com vínculo até 2017 e um salário de aproximadamente R$ 150 mil mensais, o camisa 9 é uma das armas do Peixe para reverter a vantagem palmeirense de 1 a 0 na final deste domingo
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Com discurso político, Marcelo Fernandes não se cansa de enaltecer a força do grupo santista, que o levou à final do Campeonato Paulista já em seu primeiro trabalho como técnico de um time. Aliás, a opinião do elenco foi fundamental para a efetivação do treinador ser concretizada pela diretoria alvinegra.
"O pilar são os onze, você não consegue fazer uma equipe sem os onze pilares, pois representam a equipe", disse o responsável por suprir a saída de Enderson Moreira, em meio à disputa do torneio Estadual.
Entretanto, Fernandes não nega que o fim da novela sobre a renovação contratual de Ricardo Oliveira trouxe alívio à comissão técnica às vésperas da grande decisão contra o Palmeiras, que pode consagrar o time da Vila Belmiro como campeão Paulista, após um semestre de superação.
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"Estou até tranquilo. Estou muito feliz por ele, é uma referência, importantíssimo no grupo, não só para a final, mas como para o início do Brasileiro. Com certeza dá um ânimo a mais para todo mundo, para ele, para a torcida que vai estar no campo”, admitiu o comandante alvinegro, antes de lembrar que o artilheiro e melhor jogador do Estadual, em eleição da Federação Paulista de Futebol, precisou comprovar seu valor aos 34 anos. “Falavam que era um período de testes, mas um jogador desses nível temos que valorizar", ressaltou.
Agora, com vínculo até 2017 e um salário de aproximadamente R$ 150 mil mensais, o camisa 9 é uma das armas do Peixe para reverter a vantagem palmeirense de 1 a 0 na final deste domingo. Se Ricardo Oliveira está confirmado e garantido entre os titulares para o clássico, Marcelo Fernandes ainda tem dúvidas em todos os setores do time por causa de atletas lesionados.
"Não podemos colocar ninguém a 'meio pau'. É uma decisão, não podemos sofrer alterações logo no início do jogo", explicou.
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E seu adversário à beira do campo será um velho conhecido. Oswaldo de Oliveira, ex-técnico do Peixe, foi auxiliado por Marcelo Fernandes em 2014 e, em função da amizade construída, disse que não ficaria tão triste em caso de derrota só por ver o amigo e iniciante na profissão comemorar sua primeira conquista.
"A frase que é verdadeira, mas até os 90, 95 minutos ele vai querer muito. Ele quer ganhar, ele quer. É um treinador vitorioso, é um espelho para mim, foi isso que me ensinou. Um cara maravilhoso não só em campo", comentou o ‘novato’.