Esportes
David Braz e Werley estão na mira da Procuradoria, tendo que responder por uma série de acusações. Braz está enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva
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O clássico perdido na Arena Corinthians no último dia 20 ainda não terminou para o Santos. Dois zagueiros do Peixe tiveram julgamento marcado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para quinta-feira. David Braz e Werley estão na mira da Procuradoria, tendo que responder por uma série de acusações.
Braz está enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O 243-F trata de acusações por ofensas à equipe de arbitragem, pelas quais o defensor pode ser punido de quatro a seis partidas. Já o artigo 258 determina pena de 15 a 180 dias por “reclamar desrespeitosamente” contra as decisões do árbitro. As penas não são cumulativas porque resultaram “de uma única ação”, de modo que a menor entre elas será ignorada.
No polêmico clássico do mês passado, o zagueiro acabou expulso por um pênalti que não cometeu – foi Zeca quem derrubou o corintiano Jadson nos minutos finais. David Braz reclamou com o árbitro Flávio Rodrigues Guerra, mas a decisão já estava tomada.
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Já Werley tem boas chances de pegar um longo tempo de gancho. Além de incurso no artigo 243-F, ele também está enquadrado no 254-A por “praticar agressão física” contra um membro da equipe de arbitragem. O zagueiro empurrou o quarto árbitro Thiago Duarte Peixoto pelas costas durante o jogo com o Corinthians. A pena mínima para este caso é de 180 dias. Ao contrário da situação de David Braz, neste caso as punições seriam somadas.
Caso o STJD julgue ambos culpados, complicará a vida do Santos na reta final tanto do Brasileirão quanto da Copa do Brasil. Além da dupla, o técnico Dorival Jr. conta apenas com Gustavo Henrique, Leonardo e Paulo Ricardo como opções para a zaga. O clube ainda corre riscos de pagar multa por ter atrasado o início do jogo.
Arbitro será julgado – Pela controvérsia atuação no clássico entre Corinthians e Santos, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra também estará no STJD na quinta-feira. Ele está incurso no artigo 266 por deixar de relatar na súmula todas as observações que deveria ter feito – o motivo específico ainda é desconhecido. A suspensão pode ir de 30 a 365 dias, além de possível multa de até mil reais.
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