Esportes

STJD defende perda de pontos em casos de brigas graves de torcidas

Por isso, o presidente do STJD, Flávio Zveiter, espera penas mais fortes neste ano e já conseguiu a volta dos portões fechados, mas ainda defende uma lei para perda de pontos

Publicado em 20/02/2014 às 16:45

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva chegou à conclusão de que as punições impostas aos clubes no ano passado por conta de mau comportamento das torcidas não foram suficientes para reduzir a violência nos estádios. Por isso, o presidente do STJD, Flávio Zveiter, espera penas mais fortes neste ano e já conseguiu a volta dos portões fechados, mas ainda defende uma lei para perda de pontos.

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“O Tribunal fez uma sugestão ao Ministério do Esporte para que em casos gravíssimos os clubes possam perder pontos, mas isso está em estudo. O clube é responsável e tem de receber penas gravíssimas para casos gravíssimos”, afirmou o presidente do STJD, durante participação em debate contra a violência, nesta quinta-feira, na Ordem dos Advogados do Brasil.

Zveiter explicou que a perda de pontos só pode ser colocada em vigor com o aval do Ministério. Até o ano passado, a pena mais grave para os clubes em caso de brigas de torcidas era jogar a 100 quilômetros de seu estádio, além de multa de até R$ 100 mil. Porém, a partir de 2014, o STJD tem novamente como punição os portões fechados.

“Já havíamos sugerido à CBF a alteração do regulamento geral de competições, para que em 2014 pudéssemos restabelecer a possibilidade de portões fechados. A CBF concordou, e o regulamento deste ano já existe assim. É uma atitude extrema, afasta bons torcedores, mas é necessária”, explicou o dirigente.

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O presidente do STJD, Flávio Zveiter, espera penas mais duras a partir deste ano (Foto: Estadão Conteúdo)

O presidente do Tribunal explicou que as sanções previstas até a temporada passada não foram suficientes para coibir os brigões. “O ano passado foi o mais violento no futebol nos últimos tempos. O STJD puniu muito, porque os clubes são responsáveis dentro do estádio, mas só isso não resolveu. Já ultrapassou os limites do aceitável, mas poderia ser pior”, completou.

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