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Neste ano, Souza tem se destacado no Palmeiras como alguém que preenche todos os espaços do campo, recuando para ajudar na saída de bola até aparecer como centroavante. Na tentativa de explicar sua posição, o volante de origem citou um titular da Seleção Brasileira e rival enfrentado pelo time no último domingo.
“Jogo como o Paulinho no Corinthians”, definiu o camisa 8, detalhando a comparação por alternar liberdade e responsabilidade defensiva no gramado. “Sou volante, mas com a liberdade de um meia, só que sempre ajudando a marcar”, relatou.
Se Tite deposita muita esperança em seu camisa 8, o mesmo ocorre com Gilson Kleina. O técnico aposta na mobilidade de Souza e na sua qualidade para atacar, descoberta no ano passado no Náutico, em seu esquema sem nenhuma referência no ataque. A preocupação é em aliar a mobilidade do volante com a de Wesley, também considerado dinâmico.
“Eu e o Wesley nos revezamos. Quando ele adianta para jogar como meia, recuo para ser volante. E às vezes ele recua para ser volante e eu jogar como meia. É bom até para surpreender o adversário”, comentou Souza.
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Para a troca de posições, ambos se conversam bastante, e o papo no empate com o Corinthians virou discussão por bolas que Wesley optou por chutar mesmo com o colega livre para finalizar. “O que aconteceu foi normal. Não foi a primeira vez nem será a última. Mas o importante é que está tudo bem”, disse Souza, rindo ao falar do caso.
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