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Enderson Moreira inicia nesta quarta-feira, contra o Fluminense, a série de jogos complicados que acabou sendo crucial para a queda de seu antecessor, Oswaldo de Oliveira. No primeiro turno do Campeonato Brasileiro, entre a 11ª, derrota para o Fluminense, e a 18ª rodada, queda diante do Botafogo, o Santos conseguiu apenas duas vitórias (contra Atlético-PR e Chapecoense) e perdeu seis vezes. Além disso, as derrotas para Internacional, Corinthians, Cruzeiro e São Paulo, que na época figuravam no G-4, acabaram derrubando o Peixe na tabela de classificação e pesando na escolha do Comitê Gestor pela troca no comando.
“Eu cheguei aqui e o time teve 23 pontos. Conseguimos 22. Caí no Grêmio perto do G-4. O que derruba é resultado. Às vezes perdemos o Estadual e falam que não vale, mas perder não é bom. São coisas anteriores que podem ter acontecido para derrubar (o Oswaldo), não sei. Se estivesse preocupado, eu teria que ver a pontuação de antes. Meu objetivo foi claro: fazer o melhor possível”, disse Enderson Moreira, em entrevista coletiva, nesta terça-feira, lembrando a derrota do Santos de Oswaldo para o Ituano na final do Campeonato Paulista deste ano. Pelo Grêmio, Enderson também perdeu a decisão do Estadual para o Inter e ficou em situação semelhante.
“Eu sempre vivo o próximo jogo, não vejo facilidade em enfrentar quem está em baixo. Fomos mal contra o Criciúma, não fomos convincentes, o campeonato traz dificuldades para todos. Não dá pra relaxar, esperar acontecer. Temos que fazer nossa parte. Independente do jogo, do adversário, precisamos vencer. Não faço projeção de pontos”, explicou o treinador, ignorando retrospectos e pressões para focar somente no seu trabalho. “Temos a segunda melhor campanha (do 2º turno) e é nisso que nos baseamos. A nossa chance de conseguir vaga vai muito se chegarmos na frente, não posso comparar com o que já passou”, finalizou.
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