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Sem técnico definido, Nobre se permite planejar 2014 com calma

O primeiro passo da diretoria ainda é o mesmo de três semanas atrás: definir o comando técnico da equipe, seja com Gilson Kleina ou não

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/11/2013 às 11:12

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O ano de 2013 acabou para o Palmeiras no sábado, com a conquista do último objetivo que restava, o título da Série B. Mas o planejamento para a próxima temporada não começou para valer exatamente. O primeiro passo da diretoria ainda é o mesmo de três semanas atrás: definir o comando técnico da equipe, seja com Gilson Kleina ou não.

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"É fato que o Palmeiras precisa de um técnico para 2014. Estamos negociando com o técnico que julgamos que seria o adequado para a próxima temporada. Tão logo essa negociação chegue a bons termos ou eventualmente não chegue, vamos informar a todos", disse o presidente Paulo Nobre, em discurso semelhante ao de 26 de outubro, quando prometeu definição sobre o assunto.

Naquela ocasião, a equipe havia acabado de confirmar o acesso à primeira divisão, ao empatar sem gol com o São Caetano. Três semanas mais tarde, a situação é a mesma. O Palmeiras ainda não conhece seu futuro treinador e, portanto, está com o planejamento atrasado. Um problema que parece não incomodar Nobre.

"Quando você resolve um problema, surge outro. Porque, sendo presidente de um dos maiores clubes do ano, você toma decisões todos os dias, importantes ou menos importantes, mas que acabam trazendo consequências no futuro. Tem que tomar decisões com muita frieza, cabeça no lugar, contendo o torcedor dentro de você. Mas não achei que fosse ser diferente. Subimos, ganhamos o título e agora temos que preparar todo o ano de 2014", falou.

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Gilson Kleina não sabe ainda se ficará no clube após dezembro, quando chega ao final seu contrato atual (Foto: Miguel Schincariol/Estadão Conteúdo)

Além de Kleina, o Palmeiras tem 13 jogadores com contratos apenas até dezembro: o goleiro Bruno, os laterais Wendel e Fernandinho, os zagueiros Vilson e André Luiz, os volantes Márcio Araújo, Charles, Léo Gago e Marcelo Oliveira, os meias Ronny e Rondinelly e os atacantes Leandro e Ananias. Alguns deles querem ficar.

"Todo jogador tem vontade de jogar no Palmeiras simplesmente por ser o Palmeiras. Para 16 milhões de pessoas, é o máximo, um ponto final. Isso nos orgulha muito. São alguns jogadores com quem estamos iniciando conversas, mas também precisamos de aval da comissão técnica", comentou.

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É possível que haja uma definição sobre o futuro de Kleina ao longo desta semana, na qual o treinador, além de conversar com Nobre e o restante da cúpula, precisará preparar o time para o jogo de sábado (contra o Ceará, em Campo Grande), quando será entregue a taça da Série B.

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