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O elenco do Santos está de férias a partir desta segunda-feira. A vitória no último domingo em cima do Vitória por 1 a 0, em Salvador, encerrou a temporada sem títulos ou até mesmo uma vaga na próxima Libertadores da América dos santistas. Agora é pensar em 2015. E, com a eleição presidencial do clube remarcada para o sábado, Enderson Moreira já começa a fazer ‘campanha’ para dar sequência ao seu trabalho.
“Temos essa expectativa. Tenho três meses de Santos. Esse período foi importantíssimo para fazer um bom diagnóstico, para ter uma equipe mais competitiva, com mais peças, para poder buscar os títulos, que é o que os torcedores desejam. Utilizando jogadores da base, outros mais experientes, buscando essa mescla. Mesclando estas três frentes, você consegue ter uma equipe qualificada, que consegue passar durante toda a temporada com consistência”, disse o treinador, que tem contrato com o Peixe até o fim do ano que vem. “Precisamos maturar esta equipe para que possamos ter um ano de 2015 muito bom. Não temos confirmação de nada, embora o contrato esteja aí. Tenho como algo da minha vida cumprir os contratos”, ressaltou.
Caso permaneça, Enderson já tem claro na sua cabeça o tipo de ajuste que o elenco necessita para voltar a lutar por títulos. E, para isso, o técnico avisa que é preciso acertar os salários atrasados e até mesmo liberar jogadores para que o clube consiga quitar seus compromissos na próxima temporada.
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“Há uma série de indefinições ainda. Primeiro precisa definir quem fica e quem vai. Temos bons jogadores, mas talvez o Santos precise, em um primeiro momento, se desfazer de algumas peças para ter um equilíbrio financeiro. Tivemos muitas dificuldades neste final, e o grupo foi muito determinado. Ainda estão atrasados (salários), mas isso nunca foi um ponto que nos apegamos”, explicou, antes de completar. “Para uns é muito difícil, outros têm uma gordurinha e conseguem administrar. Isso é para podermos repensar o futebol brasileiro”.
Em trabalho com seus auxiliares, Enderson Moreira já entregou à diretoria uma lista de nomes para o Santos buscar no mercado. Porém, Odílio Rodrigues entrega o cargo de presidente no fim do mês e a chapa situacionista têm quatro candidatos na concorrência, deixando qualquer movimentação no clube indefinida e negociações paralisadas, até que se eleja o novo mandatário e a nova diretoria.
Com a anulação do pleito do último sábado após muita confusão e indícios de fraude, os sócios voltarão às urnas no próximo sábado para eleger o presidente do triênio que se apresenta à partir de 2015. “Infelizmente, o Santos vai sair muito atrás, vai perder boas possibilidades, possibilidades de fazer negócio. É o preço de uma eleição que foi adiada no final do ano e interrompe todo este processo de renovação, planejamento”, finalizou Enderson.
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