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O Corinthians atingiu a tal “zona de segurança”, pontuação necessária para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro e com a qual, diziam Tite e diretoria, seria possível conversar sobre a possibilidade de renovação do contrato. O assunto foi abordado após o triunfo sobre o Coritiba, e Tite, sem saber se continuará no clube, procurou valorizar o passado recente em preto e branco.
“Não tenho informação nenhuma”, disse o técnico, questionado sobre um suposto acerto da direção com Mano Menezes. “A gente não sabe o futuro, mas acho que o que foi construído (...) não foi construído em nenhum outro lugar. Tamanhas conquistas! Isso é extraordinário, ninguém tira. Conseguimos com nossas virtudes, com nossos erros, quero guardar para o resto da minha vida. Isso ninguém tira.”
O tom de Tite não era o de quem procura se apegar a lembranças porque sabe que sua passagem está no final. O gaúcho parece advogar pela renovação do compromisso com o clube no qual conquistou um Paulista, um Brasileiro, uma Libertadores, uma Recopa Sul-americana e um Mundial.
“A possibilidade de avaliação do trabalho é quando ele termina. Assim, você não tem um conceito parcial. Sempre procurei o que é importante para o Corinthians. O que era melhor para o Corinthians nas últimas semanas? Focar nos jogos decisivos”, disse o treinador, antes de repetir o já exaustivamente usado argumento de que o time caiu no segundo semestre por causa das contusões.
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“Estou feliz por estar retomando a caminhada de vitórias. Não contente com a campanha toda, mas sabendo que teve problemas marcantes, principalmente de lesão. Só de machucados gravemente, tivemos o Fábio (Santos), o Guilherme, o Cássio, o Guerrero, o Renato (Augusto). É uma espinha dorsal, pesa em uma campanha tão difícil”, comentou Tite.
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