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Sem receber, Raikkonen ameaça não participar de últimas provas do ano

A falta de pagamentos foi um dos motivos apontados pelo piloto finlandês para deixar a Lotus ao fim da temporada e acertar contrato com a Ferrari

Publicado em 01/11/2013 às 16:30

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A relação do finlandês Kimi Raikkonen com a equipe Lotus segue se deteriorando. Sem receber, o piloto tornou pública a possibilidade de não participar das últimas provas do Mundial de Fórmula 1 caso a escuderia não efetue o pagamento de parte do que lhe deve.

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A quantia devida pela Lotus a Raikkonen não foi divulgada, mas a imprensa europeia especula que piloto estaria sem receber um bônus para cada ponto marcado no Mundial. A três provas do fim do ano, o finlandês está na terceira colocação da temporada com 183 pontos ganhos.

“Eu só vim aqui porque espero que achemos um acordo em algumas questões que temos. Tomara que isso seja arrumado e possamos terminar a temporada da melhor forma possível. Eu gosto de correr, de dirigir, mas grande parte disto é um negócio. Você precisa colocar um limite em algum lugar e se ele for ultrapassado, já não é mais minha culpa”, disse Raikkonen, às vésperas do GP de Abu Dhabi.

A falta de pagamentos foi um dos motivos apontados pelo piloto finlandês para deixar a Lotus ao fim da temporada e acertar contrato com a Ferrari, equipe em que substituirá o brasileiro Felipe Massa.

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Raikkonen foi à pista na sexta-feira em Abu Dhabi, mas pode mudar de ideia para os GPs dos EUA e Brasil (Foto: Luca Bruno/AP)

A situação entre piloto e equipe, que ficou ruim após Raikkonen ter tornado público o problema financeiro do time, piorou no Grande Prêmio da Índia, no último fim de semana. Com pneus muito antigos, Raikkonen estava mais lento do que seu companheiro Romain Grosjean na parte final da corrida, mas não facilitou a ultrapassagem para o francês, que buscava a terceira colocação.

A situação irritou a direção da Lotus, que pelo rádio manifestou seu descontentamento. “Kimi, saia do caminho, p...”, disse irritado o diretor de operações Alan Permane. O piloto não ficou feliz com o comando e respondeu de forma enérgica: “Não grite comigo, ca...”.

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“Às vezes é difícil ouvir que você não é um jogador do time, que não liga para os interesses da equipe, mas você não recebeu nada o ano inteiro. Isso não te deixa no melhor lugar, mas é assim que acontece e torço para chegarmos a um acordo sobre como lidar com a situação para os dois lados, arrumarmos os problemas e tentarmos encerrar o ano da melhor maneira possível”.

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