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Seleção está mais madura após vexame na Copa, avalia David Luiz

O zagueiro é só elogios ao treinador que o manteve no grupo e diz que a própria trajetória de Dunga quando era jogador é um "exemplo"

Publicado em 14/11/2014 às 15:34

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Uma das referências da seleção brasileira na disputa da Copa do Mundo, o zagueiro David Luiz garante que o grupo de jogadores do time que foi atropelado pela Alemanha naquela semifinal "soube refletir" sobre o vexame e está "amadurecido". Mas, quando questionado se a equipe atual, agora sob o comando do técnico Dunga, precisava da ajuda de um psicólogo, ele foi evasivo e não deu resposta.

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"Soubemos refletir, aprender com a Copa", afirma David Luiz, que, assim como aconteceu na Copa, continua sendo titular absoluto da zaga da seleção. "Estamos amadurecidos e vendo uma nova filosofia. Estou feliz", completa o jogador do Paris Saint-Germain, em entrevista nesta sexta-feira em Viena, onde o Brasil fará seu último amistoso no ano, na próxima terça, contra a anfitriã Áustria.

Quando Dunga assumiu o comando, substituindo Luiz Felipe Scolari depois da Copa, um de seus primeiros recados velados foi dado justamente a David Luiz. Sua popularidade, na visão do técnico, acabava afetando a construção de um grupo na seleção.

Agora, David Luiz é só elogios ao treinador que o manteve no grupo e diz que a própria trajetória de Dunga quando era jogador é um "exemplo". "Ele sempre correu pelo outro. Era um líder e, por isso, foi capitão do Brasil por tanto tempo", lembra o zagueiro. "Dunga nos mostrou o caminho da vitória porque sabe e deu a volta por cima também."

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Seleção está mais madura após vexame na Copa, avalia David Luiz (Foto: Vipcomm)

Apesar de sequência de cinco vitórias em cinco jogos sob o comando de Dunga e do fato do time ter sido aplaudido de pé pelos torcedores turcos, depois de fazer quatro gols na goleada por 4 a 0 sobre a Turquia na última quarta-feira, David Luiz faz um alerta. "Temos de manter os pés no chão", avisa o zagueiro, talvez lembrando da euforia que atingiu a seleção antes da humilhante derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa.

Entre os jogadores da seleção, porém, todos sabem que Dunga quer terminar o ano com mais uma vitória, para manter o aproveitamento 100% e tentar apagar um pouco o vexame da Copa. "Ele tem essa mentalidade vencedora e quer terminar o ano assim", revela o goleiro Diego Alves, que foi titular na goleada sobre a Turquia e deve será mantido diante da Áustria.

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Claudio Taffarel, um dos homens de confiança de Dunga, também deixa claro os objetivos para o amistoso com a Áustria. "A meta é a de terminar o ano em alta e, depois em 2015, trabalhar na formação de uma equipe competitiva", explicou o ex-jogador, que hoje é treinador de goleiros da seleção. "Queremos começar a apagar o que aconteceu na Copa do Mundo. A impressão que deixamos ao final do Mundial foi triste. Agora, queremos deixar uma última impressão positiva, na esperança de que é a última impressão a que fica."

José Maria Marin, presidente da CBF, também adota o mesmo tom de Taffarel e insiste que apenas as vitórias vão recuperar a imagem da seleção brasileira no cenário internacional. "Ganhar de todos e de tudo", avisa o cartola.

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