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Seleção deve ter ritmo intenso de treinos na preparação para a Copa América

Dunga considera que não há tempo a perder. Por isso, e apesar de muitos jogadores estarem no final da temporada, não vai desperdiçar oportunidade de treinar

Publicado em 02/06/2015 às 13:17

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Um dos defeitos apontados por quem acompanhou de perto a seleção brasileira durante a fracassada campanha da Copa do Mundo de 2014 foi a pouca carga de treinamento do time. Luiz Felipe Scolari caiu depois do Mundial, Dunga voltou ao comando e, de cara, uma mudança pôde ser vista: a intensidade dos treinamentos. Foi assim durante os oito amistosos da seleção do treinador - embora o grupo não tenha ficado reunido por mais de 10 dias seguidos - e, tudo indica, será assim na preparação para a Copa América.

Dunga considera que não há tempo a perder. Por isso, e apesar de muitos jogadores estarem no final da temporada, não vai desperdiçar oportunidade de treinar. Exemplo disso já pode ser observado nesta terça-feira. A programação inicial marcava apenas um treinamento na parte da tarde. Mas na noite desta segunda-feira a CBF anunciou, a mando de Dunga, que haverá um treinamento a partir das 10 horas da manhã.

É possível que o treino matinal seja físico em sua maior parte (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

É possível que o treino matinal seja físico em sua maior parte. Mas será realizado em um dos campos da Granja Comary, em Teresópolis, e dificilmente Dunga irá resistir à possibilidade de comandar um treinamento tático, apesar de o grupo estar incompleto - Neymar, que só se apresenta na próxima segunda-feira, Everton Ribeiro (chega na quinta) e Douglas Costa (no domingo) são as baixas momentâneas, além de Luiz Gustavo, cortado na noite de segunda-feira por contusão no joelho.

Dunga é adepto de treinos com bola e também não abre mão da competitividade entre os jogadores, ainda que num simples trabalho de preparação. Quem deu a dica do estilo do treinador foi o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi. "O Dunga tem treinamentos muito particulares, em que os jogadores competem o tempo todo entre si. Eles gostam disso, são jovens. Sempre tem de haver um desafio novo, um brinquedo novo, a bola", define Gilmar. "O que estamos fazendo é que o sucesso de um será alcançado com o sucesso de todos. E estamos num bom caminho."

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