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Dado antecipadamente como eliminado por alguns jogadores brasileiros, o Danubio deu muito trabalho ao São Paulo em Montevidéu, mas foi derrotado por 2 a 1. A equipe uruguaia chegou a estar à frente no marcador, graças a forte arremate de Leandro Sosa não defendido por Rogério Ceni, mas sofreu a virada após dois gols de cabeça, o segundo deles anotado por Ricky Centurión já nos acréscimos, após Alexandre Pato ter empatado.
A vitória abre vantagem de três pontos na segunda colocação sobre o San Lorenzo, que jogará pressionado quinta-feira diante do Corinthians, em Itaquera. Em caso de revés dos argentinos, a equipe treinada interinamente por Milton Cruz chegará um pouco mais tranquila para o duelo definitivo pela última rodada do grupo 2, frente ao rival e líder da chave, no Morumbi.
Depois do sufoco no Uruguai, o São Paulo voltará a ter como prioridade momentânea o Campeonato Paulista, pelo qual visitará o Santos, no domingo, em busca de uma vaga na decisão. O Danubio, agora sim eliminado, se despedirá da competição sul-americana no mesmo dia do clássico brasileiro, em visita ao San Lorenzo, em Buenos Aires.
Nesta quarta-feira, com desenho tático semelhante ao que foi utilizado para derrotar o Red Bull no fim de semana - mas sem os volantes Denilson e Wesley, substituídos por Rodrigo Caio e Hudson -, o São Paulo não repetiu em Montevidéu o primeiro tempo apresentado no Morumbi. A equipe de Milton Cruz se lançou ao ataque, já que precisava da vitória, porém custou a furar a marcação.
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Aos dez minutos, depois de uma saída errada de bola de Rogério Ceni, o Danubio teve boa chance para abrir o placar. Fornaroli, no entanto, finalizou rasteiro, em cima do goleiro são-paulino. O primeiro lance de perigo para Torgnascioli, goleiro do Danubio, saiu nove minutos mais tarde, quando ele precisou dar alguns passos para trás e espalmar pela linha de fundo uma bola cabeceada por sua própria defesa.
Ameaçado principalmente em contra-ataques e cruzamentos para o meio da área, o São Paulo achou o melhor caminho ofensivo da metade da etapa para frente. Aos 27 minutos, Ganso encontrou Souza bem colocado pelo lado esquerdo da área. Só que o volante tentou limpar a marcação e demorou demais para finalizar. Dois minutos mais tarde, em nova assistência de Ganso, desta vez para Alexandre Pato, Torgnascioli fez uma difícil defesa à queima-roupa.
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Não foi um bom primeiro tempo, reconheceu o próprio Milton Cruz, ao retornar do intervalo. A segunda etapa começaria ainda pior. Logo aos dois minutos, Sosa aproveitou rebote e finalizou de longa distância. O arremate saiu muito forte, mas no centro do gol. Surpreendido pela velocidade da bola, Rogério Ceni até levantou o braço, mas não a tempo de evitar que ela estufasse a rede.
Imediatamente, o comandante são-paulino sacou Rodrigo Caio para colocar Luis Fabiano. Mas quem garantiu o empate foi outro atacante. Após cruzamento pelo lado esquerdo, Alexandre Pato cabeceou e igualou o marcador, aos 15 minutos.
O gol reacendeu a esperança brasileira, mas não diminuiu a competitividade dos uruguaios. O jogo ficou aberto, e tanto Rogério Ceni quanto Torgnascioli fizeram defesas díficeis com os pés. A última tentativa do São Paulo foi colocar em campo Ricky Centurión. O meia-atacante argentino teve os 15 minutos finais para mudar a partida. E mudou, já nos acréscimos: após cruzamento da meia esquerda, ele cabeceou no canto direito do goleiro e garantiu a vitória.
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