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São Paulo vence Santos no Morumbi com polêmica

O resultado deixa as duas equipes com sete pontos. Por ter um saldo de gols melhor, o São Paulo foi para o quinto lugar, deixando o Santos uma posição abaixo

Folhapress

Publicado em 02/05/2022 às 22:21

Atualizado em 02/05/2022 às 22:30

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O São Paulo manteve o bom momento no Morumbi ao enfrentar o Santos, nesta segunda-feira (2), pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols de Calleri e Luciano, na vitória por 2 a 1, fizeram com que a equipe conquistasse seu oitavo triunfo consecutivo dentro de seu estádio na temporada.

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A vitória são-paulina começou a ser construída logo aos dez minutos de jogo, quando Calleri aproveitou cruzamento de Patrick e balançou as redes. Pouco antes do intervalo, Marcos Leonardo aproveitou falha de Jandrei para empatar a partida.

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O gol decisivo saiu aos 36 minutos da segunda etapa, quando Charles Hembert, auxiliar do suspenso Rogério Ceni, já havia colocado Luciano em campo. O camisa 11, xodó da torcida, converteu o pênalti cometido por Rodrigo Fernandez.

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O Santos reclamou muito da origem do lance, argumento que o lateral marcado para o São Paulo era, na verdade, para a equipe alvinegra. No momento da jogada, o auxiliar chegou a sinalizar que a bola seria santista, mas o quarto árbitro e o árbitro indicaram que era para o São Paulo.

O resultado deixa as duas equipes com sete pontos. Por ter um saldo de gols melhor, o São Paulo foi para o quinto lugar, deixando o Santos uma posição abaixo.

As horas que antecederam o início do jogo foram destinadas a homenagens para Hernanes. Revelado nas categorias de base do São Paulo, o "Profeta" anunciou nesta segunda-feira sua aposentadoria do futebol.

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Antes de a bola rolar, ele recebeu uma placa das mãos do presidente Julio Casares e do diretor de futebol, Carlos Belmonte, e subiu ao gramado para ser ovacionado pela torcida.

Depois de uma caminha ao redor do campo, Hernanes se ajoelhou para beijar o símbolo do São Paulo.

O técnico do Santos mexeu bastante no time para o clássico. O atacante Ângelo, lesionado, deu lugar ao lateral-esquerdo Felipe Jonatan improvisado no meio-campo. Bauermann foi substituído por Velázquez. Léo Baptistão (poupado) e Marcos Leonardo (suspenso) ocuparam as vagas que foram de Ricardo Goulart e Bryan Angulo na Sul-Americana. O esquema foi do 4-2-4 para 4-1-2-1-2.

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A formação se assemelhou à do São Paulo, que atua em um 4-1-3-2. Pensando no poder aéreo do Santos, os donos da casa começaram o jogo com Andrés Colorado, de 1,93m, como titular no lugar de Pablo Maia, de 1,78m.

O primeiro tempo teve um duelo desigual entre o lateral Madson e o meia Patrick. Mesmo sem ser um jogador de velocidade, o jogador do São Paulo superou o adversário por mais uma vez em jogadas de contra-ataque.

Com a bola no pé, Patrick aproveitou o espaço dado por Madson na lateral para cruzar com perfeição, aos dez minutos, para Calleri cabecear e abrir o placar para o São Paulo. Nas costas do mesmo Madson, Patrick por muito pouco não ampliou o marcador aos 36 minutos. Rodrigo Nestor cruzou na área, o meia são-paulino subiu mais que o adversário e cabeceou para fora.

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A disputa terminou no intervalo. O São Paulo voltou para o segundo tempo com Alisson no lugar de Patrick.

Depois de um primeiro tempo que terminou empatado, Fabián Bustos e Charles Hembert promoveram mudanças táticas na segunda etapa. Pelo lado do Santos, as saídas de Felipe Jonatan e Jhojan Julio, para as entradas de Willian Maranhão e Lucas Braga fizeram com que o time passasse a jogar com três volantes e três atacantes, diminuindo o farto espaço que o São Paulo tinha pelas laterais.

Pelo lado tricolor, as mudanças mantiveram o esquema tático. Andrés Colorado e Eder saíram para as entradas de Marquinhos e Luciano. Com isso, Igor Gomes foi recuado para a função de primeiro volante, qualificando a saída de bola da equipe.

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Na parte ofensiva, Marquinhos assumiu o espaço deixado por Igor Gomes pelo lado direito, enquanto Luciano passou a fazer a função que era de Eder.

O São Paulo conquistou o gol da vitória pelos pés de Luciano depois de Rodrigo Fernandez impedir um cruzamento com o braço. A reclamação do Santos, no entanto, aconteceu no início da jogada.

A disputa de bola entre Alisson e Marcos Leonardo, ainda no meio de campo, deixou dúvida sobre para quem seria a posse de bola. Inicialmente, o auxiliar sinalizou que era do Santos, mas o quarto árbitro e o árbitro indicaram que era para o São Paulo. Alisson cobrou rapidamente e gerou a jogada do pênalti.

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Assim que o pênalti foi confirmado, Fabián Bustos ficou muito irritado à beira do gramado. O treinador gesticulou com as mãos e chegou a chutar os copos de água posicionados na área técnica.

SÃO PAULO
Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Arboleda e Welington, Andrés (Luciano); Rodrigo Nestor (Pablo Maia), Patrick (Alisson) e Igor Gomes; Eder (Marquinhos) e Calleri. T.: Charles Hembert (interino).

SANTOS
João Paulo, Madson, Maicon, Velázquez e Lucas Pires; Rodrigo Fernández, Vinícius Zanocelo (Bryan Angulo) e Felipe Jonatan (Lucas Braga); Jhojan Julio (Willian Maranhão), Marcos Leonardo e Léo Baptistão (Ricardo Goulart). T.: Fabián Bustos

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Estádio: Morumbi, em São Paulo
Público: 36.746 pagantes
Renda: R$ 1.581.896,00
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi e José Eduardo Calza (ambos RS)
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)
Cartões amarelos: Alisson, Rafinha e Charles Hembert (SAO); Marcos Leonardo, Madson, Rodrigo Fernandez, Lucas Pires e Fabián Bustos (SAN)
Gols: Calleri (SAO), aos 10', e Marcos Leonardo (SAN), aos 46'/1ºT; Luciano (SAO), aos 36'/2ºT.

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