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O São Paulo conquistou uma heroica vitória na tarde deste domingo, em Salvador. Depois de abrir o placar com o Aloísio, teve dois jogadores expulsos (Denilson, no primeiro tempo, e Maicon, na segunda etapa), mas suportou a pressão do Bahia e o forte calor local - ampliado pelo horário de verão - e sustentou a vantagem de 1 a 0 construída no começo, na Arena Fonte Nova.
A quarta vitória nos últimos jogos faz a equipe de Muricy Ramalho alcançar a barreira dos 40 pontos e praticamente esquecer o risco de rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O Bahia, por sua vez, segue com 36 pontos.
Pela competição nacional, os dois times voltam a campo no domingo. O São Paulo visita o Internacional, enquanto o Bahia recebe o Atlético-PR. O próximo compromisso são-paulino, porém, será na quarta-feira, pela partida de volta das oitavas de final, contra a Universidad Católica, no Chile.
Nesta tarde, apesar da ausência de Rodrigo Caio - pela primeira vez na competição -, Muricy não alterou o esquema, já que tinha o retorno de Paulo Miranda, e manteve o time com três zagueiros, com a variável de liberar um deles no momento de atacar. Na frente, também nenhuma mudança: ainda sem Luis Fabiano, o centroavante foi mais uma vez Aloísio.
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Foi o camisa 19 quem teve a primeira oportunidade de abrir o placar, ainda no primeiro minuto. Ele recebeu ótimo passe de Douglas por trás da marcação e chutou cruzado, mas a bola pegou direção tão errada que quase saiu pela lateral esquerda.
Sete minutos depois, em novo cruzamento de Douglas, Paulo Miranda ergueu o pé para desviar a bola para a rede. O árbitro, porém, não validou o gol, entendendo que o zagueiro cometeu falta no goleiro Marcelo Lomba, que tocou com a mão na bola antes. Um lance, no mínimo, questionável - e questionado pelos são-paulinos.
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Salvo pelo gol anulado, o Bahia quase marcou aos 11 minutos. Feijão passou por dois marcadores e bateu da intermediária. A trajetória da bola foi desviada em Rafael Toloi e surpreendeu Rogério Ceni, que, um pouco adiantado, contou com ajuda do travessão para não ser vazado. Pouco depois, um chute de Marquinhos Gabriel desviado em Edson Silva amorteceu a bola e facilitou a defesa.
Passado o susto, o São Paulo conseguiu vazar Marcelo Lomba em lance semelhante ao do primeiro minuto. Acionado por trás da defesa, desta vez em lançamento de Rafael Toloi, Aloísio chutou com força, no ângulo esquerdo, fora do alcance do goleiro. Um gol muito festejado pelo centroavante, que costuma exagerar quando comemora com os companheiros.
A desvantagem pressionou ainda mais o Bahia, que quase chegou ao empate aos 27 minutos. Depois de chute de Marquinhos Gabriel da entrada da área, William Barbio não aproveitou rebote oferecido por Rogério Ceni e completou pela linha de fundo. O São Paulo respondeu três minutos mais tarde, em cabeceio de Aloísio, à queima-roupa, que parou nas perna de Marcelo Lomba.
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O triunfo parcial passou a ser mais valorizado ainda pela equipe de Muricy a partir dos 33 minutos, quando Denilson entrou atrasado em uma dividida com William Barbio e foi expulso diretamente. O treinador estudou por algum tempo qual a melhor solução para corrigir o meio-campo e, após seis minutos, fez o óbvio: sacou o atacante Ademilson para colocar Wellington.
Na volta do intervalo, Cristóvão Borges apostou na manutenção da escalação do Bahia. Mas por pouco tempo. Aos 11 minutos do segundo tempo, quando o São Paulo já havia feito a segunda susbtituição (Aloísio se machucou e deu lugar a Welliton), o treinador do time da casa colocou Souza e Wangler nas vagas de William Barbio e Feijão, respectivamente.
O São Paulo passou a apostar nos contragolpes oferecidos pelo Bahia, que, apesar de ter a posse de bola, esbarrava na marcação. Rogério Ceni espalmou um único bom arremate, de Madson. Mas a tarefa do time paulista ficou ainda mais complicada depois dos 30 minutos, no momento em que Maicon aplaudiu ironicamente um cartão amarelo recebido e também foi expulso.
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Com dois a mais, o Bahia não teve dúvida em levar todos os seus homens ao ataque, do mesmo modo que o São Paulo povoou sua área com os oito jogadores de linha restantes. Com muita dificuldade e ainda mais superação, os visitantes levaram a melhor, justificando o adjetivo "guerreiros" que vinha da arquibancada.