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São Paulo segura 0 a 0, elimina Nacional e avança à semifinal

O adversário na próxima fase será conhecido nesta quinta-feira. Pelo lado da chave, seria Libertad (Paraguai) ou Itagui (Colômbia)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/11/2013 às 23:53

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O gol de Antônio Carlos aos 45 minutos do segundo tempo do jogo de ida com o Atlético Nacional foi o da classificação do São Paulo para a semifinal da Copa Sul-americana. Nesta quarta-feira, no reencontro entre as duas equipes, desta vez em Medellín, o placar não saiu do 0 a 0. Um empate suficiente para dar a vaga ao time brasileiro, que havia saído vitorioso por 3 a 2 do Morumbi, na semana passada.

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O adversário na próxima fase será conhecido nesta quinta-feira. Pelo lado da chave, seria Libertad (Paraguai) ou Itagui (Colômbia). Ocorre que, se passar pelo Vélez Sarfield (Argentina), a Ponte Preta é quem enfrentará o São Paulo, pois o regulamento força o não enfrentamento de equipes do mesmo país na decisão.

Nesta quarta-feira, obrigado a vencer, o Nacional foi quem tomou a iniciativa em todo o primeiro tempo. O problema é que a retaguarda brasileira estava bem postada, obrigando a equipe da casa a insistir pelos lados do campo. Quando a bola era alçada à área, geralmente ela acabava nos braços de Rogério Ceni, que também não foi muito exigido.

As defesas do goleiro foram fáceis, em cabeceios de Duque e Uribe. Ele foi quase surpreendido apenas em falhas da própria zaga. A primeira, quando Rodrigo Caio tentou fazer o corte pela linha de fundo, mas a bola resvalou nele e quase entrou. Depois, foi a vez de Maicon tentar chutar bola para o alto e quase mandar contra a própria meta.

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O goleiro Franco Armani, do Atlético Nacional, em lance com Aloisio, do São Paulo (Foto: Associated Press)

A tática inicial do São Paulo, que atuava quase o tempo todo atrás da linha do meio-campo, foi se fechar bem à espera de uma bola certeira, que acabou não aparecendo antes do intervalo. Muito porque Jadson, substituto de Paulo Henrique Ganso (suspenso de dois jogos pela Conmebol) mais uma vez, pegou pouco na bola, assim como os atacantes Luis Fabiano e Aloísio, por consequência.

Quem pegou bastante na bola - e mostrou habilidade - foi Cárdenas. O camisa 7 do Nacional foi o principal armador do seu time e, diante da dificuldade de infiltração na zaga são-paulina, resolveu se arriscar individualmente algumas vezes. Na melhor delas, aos 29 minutos, limpou um marcador na ponta direita e bateu de esquerda, à direita do gol de Rogério Ceni.

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Três minutos mais tarde, Duque desperdiçou uma chance rara de liberdade dentro da área. Um cruzamento vindo da direita encontrou o atacante sem marcação, na marca penal, e ele chutou de primeira, por cima do gol. Uma jogada parecida com a que Aloísio teve aos 40 minutos. A diferença é que o são-paulino furou e não acertou a bola como pretendia.

No segundo em vez de apenas alçar bolas para a área, o Nacional passou também a experimentar de longa distância. Medina, duas vezes, obrigou Rogério Ceni a se virar. No segundo arremate, o goleiro defendeu de manchete e até deu um passe para trás por conta da força da bola. Na sequência, veio um novo cruzamento, e um voleio de Duque quicou a bola no chão antes de sair perigosamente.

Diante da inoperância ofensiva, Muricy mexeu para deixar o São Paulo mais consistente para contragolpear. Com menos de 15 minutos, o treinador já havia sacado Luis Fabiano e Jadson para colocar o velocista Ademilson e o marcador Wellington. Uma ideia coerente em função da vantagem do empate, mas que chamou ainda mais o Nacional para o campo de ataque.

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Nada que tenha resultado em maior perigo para Rogério Ceni. O Nacional continuou insistindo em bolas áereas e nos arremates de Medina de longa distância. Insistência que deu sufoco, mas valorizou a bem postada defesa do São Paulo. Defesa de Antônio Carlos, agora confirmadamente herói da classificação pelos gols marcados no primeiro confronto.

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