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O lançamento do novo uniforme do São Paulo será mesmo apenas no início de maio, ao final do fornecimento de material esportivo por parte da Penalty. Embora já se saiba há muito tempo da parceria com a Under Armour, é possível que neste evento seja apresentada outra novidade: o patrocínio master da camisa.
A reportagem apurou a informação com diversos membros da diretoria, dentre eles o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar. "É provável que (acertemos com um novo patrocinador até lá), sim. Temos várias conversas em andamento", disse o mandatário. No marketing, departamento que lidera as conversas, a confiança é ainda maior.
O espaço mais valioso da camisa tricolor está vazio desde o início de agosto de 2014 - um dos motivos das dificuldades financeiras atuais. Até então, o clube era patrocinado pela Semp Toshiba, fabricante de eletroeletrônico que rendia R$ 23 milhões anuais ao clube. Em troca, além do uniforme, a empresa explorava espaços publicitários no Morumbi e nos dois centros de treinamento, na Barra Funda e em Cotia.
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As buscas por novas empresas se intensificaram depois disso, mas nunca tiveram o desfecho pretendido pelo marketing, que passou por diversas mudanças desde então. Atualmente, o principal nome do setor é o diretor Ruy Barbosa, chefiado pelo vice-presidente Douglas Schwartzmann. Mas ambos recebem ajuda externa, de são-paulinos que são executivos em grandes empresas da área.
O foco principal são conglomerados (de preferência multinacionais) com interesse em divulgar suas empresas de forma rotativa, como por exemplo a Procter & Gamble, popularizada como P&G. Outra ideia dos dirigentes foi promover rodízio entre diferentes marcas por um determinado período. No começo do ano, a automobilística Jeep e a Huawei (chinesa do ramo de telecomunicações) foram ventiladas nos bastidores.
Se o patrocínio ainda não está firmado, o São Paulo ao menos tem a certeza do acordo com a Under Amour, que já confecciona sua coleção de uniformes. Na semana passada, executivos da empresa estiveram no Morumbi, inclusive. Um dos sonhos dos dirigentes são-paulino era ter no lançamento a modelo Gisele Bündchen, um dos nomes publicitários da marca. Ocorre que ela é gremista e não participa de eventos de clientes com os quais não tem contrato.
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