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A melancólica eliminação para a Ponte Preta na Copa Sul-Americana enfim fez o ano de 2014 começar no São Paulo. A diretoria, que já teve duas reuniões com o técnico Muricy Ramalho para tratar do assunto, vai intensificar o trabalho a partir de agora e a missão é renovar todo o setor ofensivo para a próxima temporada.
O consenso no clube é de que a defesa está resguardada e com diversas opções para ser montada; desta forma os esforços serão concentrados do meio de campo para a frente e, por ora, o clube trabalha inicialmente com quatro atletas - um volante, um meia e dois atacantes - que cheguem para jogar, exatamente como pediu o treinador após a partida contra a Ponte Preta.
Na avaliação dos diretores, o São Paulo tem uma espinha dorsal formada por Rogério Ceni (se o goleiro renovar), Rodrigo Caio, Antonio Carlos, Maicon, Paulo Henrique Ganso e Luis Fabiano. As demais posições precisam ser reforçadas; Luis Ricardo, da Portuguesa, já foi contratado para a lateral direita e Reinaldo terá os direitos comprados junto ao Penapolense-SP mais pela falta de opções disponíveis do que por convicção.
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Para o meio de campo, Jucilei, hoje no Anzhi (Rússia), e Bruno Henrique, da Portuguesa, são no momento as opções vistas com maior interesse. O acerto mais fácil é com o segundo, que pertence ao Londrina-PR. Fabrício será liberado e Denilson ou Wellington podem ser negociados. "Existe (chance de sair), claro que existe. Falo isso porque não sei o que o São Paulo planeja, não sei o que vai fazer. O meu foco é ficar porque tenho contrato até 2017", disse Denilson, que teve o vínculo prorrogado a contragosto do presidente Juvenal Juvêncio no meio do ano.
Jadson e Osvaldo entrarão como moeda de troca em outras negociações, mas o meia ainda não é visto como carta fora do baralho por Muricy Ramalho. Luis Fabiano voltou a ter a cotação elevada após o período na reserva e só sai por uma boa quantia em dinheiro - a avaliação é que ele reagiu bem "à medicação imposta" pelo treinador, nas palavras de um diretor.
No ataque, o desejo é por ao menos um jogador de velocidade, mas a diretoria vê dificuldades em negociar com Marcelo (Atlético Paranaense) e Scocco (Internacional) e a vasculha o mercado internacional para, enfim, encontrar um substituto à altura para Lucas. O consenso é que ninguém foi capaz de manter um nível parecido ao do ex-camisa 7.
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