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São Paulo joga mal, Ituano vence e elimina Corinthians

Com 24 pontos, o São Paulo lidera o Grupo A, seguido do Penapolense, que tem 19. Os dois times se enfrentarão nas quartas de final, com mando tricolor

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/03/2014 às 18:27

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O São Paulo fez a festa da torcida e venceu o Corinthians por dois fins de semana seguidos. Neste domingo, porém, eles jogaram em cidades diferentes. O time alvinegro empatou em Penápolis, contra o Penapolense. A equipe tricolor perdeu do agora classificado Ituano, por 1 a 0, no Morumbi. A derrota do São Paulo, em boa hora, eliminou o Corinthians da fase final do Campeonato Paulista.

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Será difícil alguém dizer que o São Paulo entregou o jogo deste domingo para prejudicar o rival. O gol do Ituano saiu num bonito chute de Esquerdinha, indefensável. Depois, o jogo foi atrapalhado por uma chuva pesada que caiu sobre o Morumbi, a ponto de o árbitro paralisar a partida por conta das pedras de granizo. No segundo tempo, Muricy Ramalho mandou o São Paulo ao ataque, mas sem sucesso. As opções de ataque, leves, não se deram bem no gramado encharcado.

Com 24 pontos, o São Paulo lidera o Grupo A, seguido do Penapolense, que tem 19. Os dois times se enfrentarão nas quartas de final, com mando tricolor. Já o Ituano, que chegou aos 25 pontos, não corre mais o risco de ser ultrapassado pelo Corinthians, que tem 21, no segundo lugar do Grupo B. Na próxima etapa pegará o Botafogo.

A não ser por ter eliminado o Corinthians, o resultado é ruim para as pretensões do São Paulo. Vencendo Ituano e Botafogo, a equipe garantiria que, se enfrentasse esses rivais nas fases finais, jogaria em casa. Agora, atrás de ambos na classificação geral, corre o risco de ter que decidir no interior.

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Os três jogadores do São Paulo que entraram em campo pendurados receberam o terceiro amarelo: Luis Fabiano, Ganso e Antônio Carlos. Mas o meia deu carrinho perigoso no fim do jogo, recebeu o segundo amarelo na partida e acabou expulso. Não pega o Botafogo e entra em campo pendurado contra o Penapolense.

Esquerdinha, do Ituano, comemora gol durante partida contra o São Paulo (Foto: Miguel Schincariol/Estadão Conteúdo)

O jogo

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Depois de relacionar força máxima, Muricy Ramalho resolveu dar folga a Maicon, Douglas e Pabon, que acabaram cortados até do banco de reservas. O meia-atacante, segundo o treinador, corria risco de uma lesão muscular. Edson Silva entrou na zaga, Rodrigo Caio virou volante e Ademilson entrou no ataque.

Com essa formação, o São Paulo ficou muito dependente de Ganso, único jogador que criava pelo meio. Rodrigo Caio e Wellington não têm essa vocação, enquanto Osvaldo e Ademilson, presos às pontas, só podiam ajudar quando a bola chegava. Com apenas um meia de criação, isso não acontecia.

Na zaga, a entrada de Edson Silva deixou o setor defensivo lento. Foi em cima dele que Esquerdinha abriu espaço para chutar forte e abrir o placar, aos 13 minutos de partida. Parte da torcida comemorou descaradamente.

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Lento e sem criatividade, o São Paulo não reagiu. Aos 30 minutos a chuva começou forte, com muitas pedras de granizo caindo no gramado. O árbitro Cássio Luiz Zancopé teve bom senso e paralisou a partida. Na volta, Rafael Silva teve espaço nas costas de Luis Ricardo e carimbou o pé da trave.

Com o passar do tempo o gramado, que aguentava bem a chuva, foi ficando encharcado e prejudicando ainda mais o jogo de toque de bola do São Paulo. Na volta para o segundo tempo, as camisas mudaram (o São Paulo trocou a branca pela tricolor, com faixas verticais, com o Ituano fazendo o caminho contrário). O jogo, porém, continuou o mesmo.

As chances de gol foram poucas. Logo com 1 minuto, Rafael Silva saiu na cara de Rogério Ceni, que salvou pelo pé. O goleiro depois tentaria de falta, mas mandou na barreira. O jeito era tentar de longe, mas o chute de Ademilson passou por cima. Osvaldo tentou, mas Vagner pegou.

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Ninguém poderá dizer que Muricy Ramalho não queria ganhar o jogo. Com 28 minutos, tirou um zagueiro (Edson Silva) e colocou o meia-atacante Lucas Evangelista. Ewandro também entrou no lugar de Luis Ricardo, mas a partida continuou sem sal.

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