Esportes

São Paulo ignora 'efeito Tolima' e se espelha em exemplos positivos

Pela primeira vez disputando a fase preliminar da Libertadores, o São Paulo prefere se apoiar em experiências positivas de outras equipes.

Publicado em 08/01/2013 às 12:08

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O vexame vivido pelo Corinthians em 2011 ao ser eliminado de modo precoce na Copa Libertadores pelo inexpressivo Deportes Tolima não pressiona o São Paulo, que pela primeira vez disputa a fase preliminar do torneio continental. Elenco e comissão técnica preferem se apoiar em experiências positivas de outras equipes para ganhar confiança antes de decidir classificação contra o Bolívar.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Temos casos de clubes brasileiros que conseguiram passar. Foi assim com o Flamengo, contra o Potosí, no ano passado. Prefiro ir por esse caminho vitorioso que a gente tem trabalhado. Não temos outro plano que não o de jogar forte", amenizou o técnico Ney Franco.

Embora o treinador diga que não, o tempo curto de preparação preocupa. Dois anos atrás, o Corinthians teve 23 dias entre a volta das férias e o jogo de ida contra o Tolima, no Pacaembu. A pré-temporada são-paulina será três dias menor, sem contar que, antes do compromisso contra o Bolívar, no Morumbi, o time joga pelo Campeonato Paulista, diante do Mirassol.

Com curta pré-temporada, o atacante Luis Fabiano treina no  CFA Laudo Natel, em Cotia. (Foto: Divulgação/ São Paulo FC)

Continua depois da publicidade

"No Brasil é assim, a gente tem que se adaptar. O ideal é priorizar sempre o trabalho físico nos primeiros 20 dias, mas a gente tem que adicionar já o trabalho tático. Todas as sessões de treinamento têm tido exigência, entrega dos atletas, com objetivo de ter uma equipe em boa condição", disse o comandante tricolor.

Outro atenuante é que a decisão da vaga será em La Paz, que fica 3.600 metros acima do mar. Em conjunto com a comissão técnica e a preparação física, a diretoria já estuda a logística ideal para diminuir os efeitos do ar rarefeito, como, por exemplo, hospedar-se em uma cidade de menor altitude e viajar para lá a poucas horas da partida. Todo o cuidado é necessário para não jogar por terra um semestre.

"Esses dois jogos contra o Bolívar representam uma temporada inteira praticamente", reconheceu Ney Franco, ciente de que, como já mostrou o Corinthians, a pré-Libertadores não é fácil. "Em mata-mata, tem que ganhar seu jogo em casa e, se possível, com uma boa vantagem. Mas a gente sabe que serão dois confrontos difíceis".

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software