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São Paulo fica no zero em Chapecó e segue distante do Cruzeiro

O time paulista também não chega a perder a segunda posição, mas agora tem o Corinthians na cola, em vez do Internacional

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/10/2014 às 00:22

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De nada adiantou ao São Paulo o Cruzeiro não confirmar o favoritismo diante do Palmeiras e somar apenas um ponto em casa, nesta quarta-feira. Mesmo tendo entrado em campo meia hora depois, já ciente de um novo tropeço da equipe mineira, o vice-líder também não passou de um empate (por 0 a 0) com a Chapecoense em Santa Catarina, resultado que mantém em sete pontos sua distância para o primeiro colocado do Campeonato Brasileiro.

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O time paulista também não chega a perder a segunda posição, mas agora tem o Corinthians na cola, em vez do Internacional. Para a Chapecoense, que atuou com um jogador a mais desde a expulsão de Paulo Miranda, aos 29 minutos do segundo tempo, a igualdade pode até ser lamentada, porém a sustenta quatro pontos acima da zona de rebaixamento da competição nacional.

Por conta da eleição presidencial, a rodada do fim de semana não terá jogos no domingo. A Chapecoense joga no sábado, quando será novamente como mandante, desta vez diante do Santos. O São Paulo vai a campo apenas na segunda-feira, contra o Goiás, no Morumbi.

Diante do Goiás, o técnico Muricy Ramalho não poderá contar com Kaká, que recebeu o terceiro cartão amarelo nesta quarta-feira e terá que cumprir suspensão automática. Sem Alexandre Pato (suspenso) ou Luis Fabiano (lesionado) - mas ao lado de Paulo Henrique Ganso e Alan Kardec -, o meia era uma esperança para o São Paulo sair de Chapecó vitorioso. No primeiro tempo, no entanto, a equipe catarinense se mostrou superior.

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Explorando bem os avanços do uruguaio Álvaro Pereira e sem a preocupação de um atacante pelo seu lado, o lateral direito Fabiano criou boas jogadas logo no início de jogo. Aos cinco minutos, chegou à linha de fundo e atrasou para Camilo bater por cima do gol. No minuto seguinte, ele próprio recebeu bom passe ao invadir a área e finalizou com força, mas em cima do goleiro são-paulino, que agarrou a bola sem oferecer rebote.

O São Paulo de Muricy Ramalho não saiu do zero (Foto: Divulgação SPFC)

Após passar imune à blitz alviverde, o São Paulo passou a prender mais a bola no campo de ataque, mas sempre era contragolpeado com algum perigo. Na melhor oportunidade de enfrentar a marcação adversária em vantagem, aos 38 minutos, Ewandro não aproveitou. Depois de o zagueiro Douglas Grolli perder o tempo de bola, o escolhido para substituir Pato demorou demais para definir a jogada e, na entrada da área, foi desarmado por trás.

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A Chapecoense ainda construiu dois bons lances antes do intervalo. Aos 42, Tiago Luis foi acionado na entrada da área, armou o chute e, com Rogério Ceni já caído, finalizou rente à trave esquerda. Quatro minutos depois, foi a vez de Fabiano chegar cara a cara com o goleiro, mas, na tentativa de encobri-lo, bater forte demais e ver a bola passar muito longe da rede.

No intervalo, Muricy Ramalho sacou o pouco produtivo Ewandro para dar lugar a Osvaldo. A substituição tinha objetivo duplo: dar mais opção e velocidade ao ataque e também preocupar mais o lateral direito Fabiano, jogador de maior destaque da Chapecoense em toda a primeira etapa. A alteração surtiu efeito e tornou o São Paulo bem mais perigoso na etapa final. Logo aos cinco minutos, Osvaldo recebeu na área e chutou em cima de Danilo. No rebote, Denilson finalizou por cima do travessão.

Sem converter em gol sua superioridade, o São Paulo perdeu Kaká, com dores na panturrilha, aos 23 minutos. Boschilia entrou em seu lugar, mas ficou apenas oito minutos em campo. Aos 29, Paulo Miranda cometeu falta pouco atrás da área para evitar que Fabinho Alves entrasse livre. O zagueiro (improvisado como lateral direito) foi expulso e obrigou Muricy a sacar seu meia para colocar Hudson na direita. A Chapecoense partiu para cima em busca da vitória, porém o São Paulo não só se segurou como também quase marcou com Osvaldo e Alan Kardec.
 

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