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O resultado faz o time do colombiano Juan Carlos Osorio – dirigido interinamente por Milton Cruz nesta tarde – chegar a 27 pontos e dar salto importante na classificação
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Mesmo desfalcado até de seu treinador, expulso na rodada passada, o São Paulo se recuperou da derrota para o Sport e voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, a equipe derrotou o Cruzeiro por 1 a 0, graças a cabeceio de Alexandre Pato, que foi exceção em uma partida muito fraca tecnicamente no Morumbi. O árbitro chegou a dar Carlinhos como autor do gol.
O resultado faz o time do colombiano Juan Carlos Osorio – dirigido interinamente por Milton Cruz nesta tarde – chegar a 27 pontos e dar salto importante na classificação, podendo terminar a rodada até dentro do G4, desde que o Palmeiras não vença o Vasco. Já a equipe mineira permanece com 17 pontos, mais perto da zona de rebaixamento do que dos primeiros colocados.
O São Paulo volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o outro time de Belo Horizonte na competição, o líder Atlético-MG, no Mineirão. Já o Cruzeiro tem compromisso apenas daqui a uma semana, quando visita o Sport, em São Lourenço da Mata.
Sem Paulo Henrique Ganso, suspenso, a opção no meio-campo são-paulino foi por Boschilia. Ainda no sistema ofensivo, Michel Bastos (que deixou a lateral esquerda, com o retorno de Carlinhos), Ricky Centurión e Alexandre Pato. Outra mudança foi a entrada de Rodrigo Caio no lugar de Edson Silva para atuar tanto como volante quanto terceiro zagueiro, revezando-se com Lucão.
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No Cruzeiro, que não tinha o camaronês Joel (lesionado), o técnico Vanderlei Luxemburgo definiu o jovem Vinicius Araújo no ataque, em detrimento de Leandro Damião, que iniciou no banco de reservas.
Do banco, ele viu seu time ser acuado no começo do jogo, mas perigo efetivo para Fábio. Nos primeiros 15 minutos, Michel Bastos, que jogava como ponta direita, arriscou duas vezes. Na primeira, carregou a bola até pouco atrás do bico da área e bateu por cima. Depois, recebeu boa cobrança de lateral de Thiago Mendes na mesma região e também exagerou na força da finalização.
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Foram os poucos momentos de manifestação positiva da torcida até a metade da primeira etapa, quando o que mais se viu foram erros de passe das duas equipes, mas principalmente do São Paulo, que mais buscava o jogo. O Cruzeiro, postado para contra-atacar, praticamente não aproveitada a confusão ofensiva são-paulina, retribuindo com devoluções igualmente erradas.
As raras subidas cruzeirenses ao campo de ataque acabavam sendo interceptadas pela defesa ou pelo goleiro Rogério Ceni em algum momento. Em uma delas, aos 24 minutos, Vinicius Araújo driblou dois marcadores na entrada da área, caiu e pediu pênalti. Mais tarde, o São Paulo também reclamaria de penalidade por um toque de mão de Manoel dentro da área, após desvio de Lucão. Nenhum dos dois pedidos foram atendidos pela arbitragem.
Mais do que aborrecida com a não marcação do pênalti, a torcida passou a se queixar principalmente com o aumento de erros de passe, principalmente de Centurión. O argentino fazia atuação fraquíssima e pecava também pelo excesso de individualidade, ao contrário de um Pato bastante voluntarioso – e que deixou Boschilia muito próximo do gol, mas viu a defesa se antecipar ao meia e afastar a bola da área.
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Pato também teve grande chance de marcar aos 40 minutos, quando um rebote sobrou na marca penal, e ele bateu de primeira, para Fábio operar milagre no canto esquerdo. Mas o capitão cruzeirense não evitou que a rede fosse balançada quatro minutos mais tarde. Após cruzamento de Carlinhos, o atacante saltou e fez um leve desvio para tirar a bola do alcance do goleiro.
No intervalo, Luxemburgo fez logo duas substituições: sacou Marcos Vinícius e Ceará e colocou em campo o meia Gabriel Xavier e o lateral direito Mayke. O primeiro deu mais movimentação ao Cruzeiro, que teve excelente oportunidade desperdiçada aos 13 minutos, em jogada construída por Marinho justamente pelo lado direito. Ele driblou dois são-paulinos, invadiu a área e, em vez de chutar, deu um passe errado. No minuto seguinte, os visitantes gastaram a terceira alteração: Leandro Damião, no lugar de Vinicius Araújo.
Atento à melhora adversária, Milton Cruz protegeu sua defesa trocando João Schmidt por Hudson, um volante mais experiente do que o garoto formado na base. Mas o Cruzeiro seguiu em busca do empate. Aos 19 minutos, Mayke acertou cruzamento para Damião, que cabeceou por cima. Dez minutos depois, o atacante desperdiçou também bom cruzamento por baixo do lateral. Prontamente, mais uma mudança se fez no São Paulo: saiu Boschilia, entrou Edson Silva. Foi um carrinho do zagueiro dentro da área que salvou a última grande chance de gol de Damião.
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