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Santos vence na Vila, dá um salto na tabela e fica a três pontos do G4

Na próxima rodada, o time de Santa Catarina recebe a Ponte Preta às 11 horas na Arena Condá, enquanto o Peixe visita o Sport, às 18h30, na Ilha do Retiro

Publicado em 03/09/2015 às 21:30

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O Santos está, definitivamente, na briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores da América. Nesta quinta-feira, o time de Dorival Júnior não fez um grande jogo na Vila Belmiro, mas foi o bastante para bater a Chapecoense por 3 a 1 e estender sua invencibilidade para onze partidas. A vitória deixou o Peixe na oitava colocação na tabela de classificação, com 33 pontos, a apenas três do Atlético-PR, o primeiro time dentro do G4. O clube iniciou este 22ª rodada na 11ª posição.

Por outro lado, o time de Santa Catarina foi derrotado pela terceira vez seguida na competição nacional. Em 12º lugar, com 28 pontos, o alviverde de Chapecó ainda pode ser ultrapassado pelo Figueirense, que encara o Grêmio também nesta quinta-feira, fez apenas um gol na partida.

Sem Lucas Lima, que pode ser até titular pela Seleção Brasileira neste sábado, Dorival Júnior voltou a apostar em Marquinhos Gabriel. E o meia correspondeu dando uma linda assistência para Ricardo Oliveira marcar um belo gol e abrir o placar.

Como já virou rotina, a partida também teve uma polêmica envolvendo a arbitragem. O árbitro assinalou um pênalti muito duvidoso de Neto em cima do centroavante santista e revoltou o time de Chapecó. Porém, o camisa 9 mais uma vez bateu no canto direito do goleiro Danilo e, pela terceira vez consecutiva, viu seu adversário se sobressair com uma linda defesa.

Mas na etapa final, o alvinegro praiano definiu a vitória com tranquilidade. Primeiro com Geuvânio, que marcou um golaço em mais um forte chute de fora da área que acertou o ângulo de Danilo. E, para sair aplaudido de pé, Ricardo Oliveira aproveitou jogada ensaiada, após cobrança de escanteio, para marcar seu 14ª gol no Brasileiro e se isolar ainda mais na artilharia.

Na próxima rodada, as duas equipes atuam no domingo. O time de Santa Catarina recebe a Ponte Preta às 11 horas na Arena Condá, enquanto o Peixe visita o Sport, às 18h30, na Ilha do Retiro.

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Ricardo Oliveira marcou 2 e chegou a 14 no Brasileiro (Foto: Rodrigo Gazzanel/Futura Press)

Gol e frustração

Disposto a manter o embalo de dez jogos de invencibilidade e o fato da Chapecoense ter poupado alguns titulares, o Santos usou a já conhecida tática de pressionar o adversário do campo de defesa desde os primeiros toques na bola.

Antes dos três minutos, Ricardo Oliveira quase saiu na cara do gol de Danilo depois de linda enfiada de Marquinhos Gabriel. Dois minutos depois, cobrança de falta na área e o camisa 9 cabeceou com muito perigo, sobre o gol da Chapecoense.

A pressão era forte e o time de Santa Catarina sequer chegava perto da área de Vanderlei. Assim, não teve jeito. Aos 13 minutos, Marquinhos Gabriel cumpriu bem a função de Lucas Lima, que está na Seleção Brasileira, e fez lindo lançamento para o centroavante do Peixe. Bem posicionado, Ricardo Oliveira pegou de primeira, de esquerda. Danilo falhou e o Santos abriu o placar na Vila.

O pequeno público que compareceu no estádio santista se empolgou e voltou a comemorar aos 28, em mais um lance polêmico neste Campeonato Brasileiro. Ricardo Oliveira recebeu de costas, dentro da área, griou em cima de Neto e caiu. O árbitro deu pênalti, para desespero do técnico Vinícius Eutrópio.

A reclamação só não se estendeu porque o artilheiro da competição desperdiçou a oportunidade pela terceira vez seguida (também errou contra Vasco e Atlético-PR). Danilo repetiu o canto de seus companheiros de profissão e também obteve sucesso, defendendo a penalidade cobrada por Oliveira.

O time do Santos parece ter sentido o erro e o ritmo do jogo caiu. Marquinhos Gabriel passou a ser bem marcado e Neto Berola pouco participou dos primeiros 45 minutos. A torcida ameaçou algumas reclamações, mas preferiu aplaudir os jogadores após o fim da primeira etapa, em uma clara tentativa de levantar o ânimo alvinegro.

Para matar o jogo

O segundo tempo começou com Vinícius Eutrópio mostrando que iria em busca do empate na Vila. O técnico da Chapecoense coloco Cleber Santana e Camilo no jogo e o time mostrou confiança para passar os primeiros 10 minutos com mais posse de bola e empurrando o Peixe para dentro de sua área.

O time do Santos tentava contra-atacar, mas Geuvânio e Neto Berola erravam muito e desperdiçavam as poucas oportunidades da equipe na etapa complementar.

Dorival Júnior percebeu a apatia de seu time e resolveu mexer. Neto Berola, que não fez nada no jogo, deu lugar para o jovem Léo Citadinni.

E logo na sequência da substituição, o veio o alívio para os santistas. Se a equipe não estava bem, Geuvânio resolveu tudo sozinho. Em jogada individual, bem ao seu estilo, o camisa 11 recebeu pela direita, cortou para dentro e, de fora da área, acertou uma lindo chute cruzado. A bola morreu no ângulo de Danilo, estufando a rede lateral da trave. Um golaço.

A Chapecoense tentou responder aos 20 minutos. Em cobrança de falta na entrada da meia-lua, Cleber Santana, ex-Santos, bateu bem, mas Vanderlei espalmou.
Mas os visitantes não tinham força ofensiva para criar perigo para o time da Vila Belmiro. E, aos 30 minutos, Ricardo Oliveira colou números finais no jogo.

Em jogada ensaiada no escanteio, Zeca cruzou e o centroavante se antecipou ao goleiro para marcar, de cabeça, seu 14º gol na competição.

Na sequência, artilheiro foi substituído por Nilson e deixou o gramado aplaudido de pé pelos pouco mais de 8 mil presentes na Vila Belmiro.

Mesmo já abatida, a Chapecoense ainda marcou seu gol de honra. Camilo cobrou escanteio na segunda trave, Vagner tocou de cabeça e o zagueiro Neto, ex-Santos, tocou para o fundo do gol.

Mas a reação parou por ai e a torcida santista mais uma vez deixou a Vila Belmiro rindo à toa, com seu time agora cada vez mais perto de ocupar uma vaga no G4 do Brasileirão.

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