Santos tenta corrigir falhas nas bolas aéreas para retomar vitórias

O Santos tem a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro Série A. Porém, um fator tem incomodado e preocupado a comissão técnica alvinegra: as bolas aéreas. O trabalho tem sido árduo para corrigir o posicionamento defensivo e minimizar os erros.

O Peixe sofreu quatro gols de cabeça, após bolas alçadas à área, nos últimos três jogos. Contra Internacional, Londrina (duas vezes) e Corinthians, a falha foi fatal.

“A gente era a defesa menos vazada. Nos últimos jogos, pecamos na bola aérea, que decidiram os jogos. Vamos trabalhar para não tomar mais esses gols”, disse o lateral Cicinho, o segundo jogador mais baixo do Brasileirão, com 1,68m, e que compõe o sistema defensivo santista. “A gente vem defendendo bem, apesar de não ser tão alto. Mas pecamos nos dois jogos. Vamos trabalhar para fazer direito para não tomar gols”, reiterou.

Para Cicinho, os resultados das últimas partidas não foram “justos”. A perda de pontos importantes derrubou o time na tabela de classificação e acabou complicando o objetivo de alcançar o G-4 da competição.

“Foram dois jogos difíceis, a nossa equipe mão jogou mal. Principalmente contra o Corinthians. Tomamos dois de bola parada, porque não estávamos espertos. Corrigindo, vamos nos fortalecer ainda mais”, disse.

Nesta quinta-feira, o Santos recebe o Londrina na Vila Belmiro em partida de volta que vale vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. A missão santista é reverter a vantagem paranaense de 2 a 1. E no próximo domingo, a equipe encara o líder Cruzeiro, em Minas Gerais, em busca da reabilitação na competição.

“São dois jogos que precisamos vencer. Difíceis. Temos que voltar a vencer. Quinta, nosso objetivo é passar de fase. E tentar ir para Minas Gerais e vencer o Cruzeiro. É difícil, mas nossa equipe jogou bem os últimos jogos. Vamos buscar a vitória”, avisou.