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Santos suspende o contrato do zagueiro Eduardo Bauermann

O Peixe aguarda os desdobramentos da investigação para negociar ou não a rescisão do acordo

Lucas Musetti Perazolli - Folhapress

Publicado em 16/05/2023 às 18:41

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Zagueiro Eduardo Bauermann / Ivan Storti/Santos FC

O Santos suspendeu o contrato de Eduardo Bauermann, zagueiro investigado pela Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás.

O que aconteceu

O Santos afastou Bauermann dos treinamentos e agora suspendeu o contrato por 30 dias, prazo máximo permitido pela lei. O jogador está em casa e não tem comparecido ao CT Rei Pelé a pedido do clube.

O Peixe aguarda os desdobramentos da investigação para negociar ou não a rescisão do acordo. O vínculo atual termina em 31 de dezembro de 2024.

A direção do Santos descartou, neste momento, rescindir com Bauermann por justa causa. A ideia é ter a segurança jurídica suficiente para não correr risco de processo se a operação do MP for anulada ou ele de alguma forma ser considerado inocente.

Se Eduardo Bauermann for declarado culpado, o presidente Andres Rueda deve processar o defensor e exigir o pagamento da multa indenizatória do contrato.

"O Santos Futebol Clube informa que, diante dos fatos relacionados a operação Penalidade Máxima 2, o Clube suspendeu preventivamente o contrato de trabalho do atleta Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann, que permanecerá afastado de suas atividades", disse o Santos, em nota oficial.

As acusações contra Eduardo Bauermann

De acordo com o MP-GO, Bauermann teria recebido R$ 50 mil antes do jogo entre Santos e Avaí, no dia 5 de novembro de 2022, para receber um cartão amarelo. Como não levou a advertência, teria prometido levar o cartão vermelho contra o Botafogo, cinco dias depois. No Rio de Janeiro, o zagueiro de fato foi expulso.

Na conversa interceptada pelo Ministério Público, Eduardo Bauermann é cobrado por não ter levado o amarelo diante do Avaí e se compromete a levar o vermelho contra o Botafogo, porém, volta a ser interpelado por ter sido expulso após o apito final, o que não conta na maioria das casas de apostas. O lucro da quadrilha seria de R$ 800 mil.

Bauermann teria sido ameaçado de morte e teve um acordo com os apostadores intermediado por um de seus empresários. O zagueiro, pelo que mostra as mensagens, concordou em pagar R$ 50 mil em 20 parcelas, com juros, para abater a dívida de R$ 800 mil. Há comprovantes de pagamentos até fevereiro.

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