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O Santos repetiu, na conquista do Campeonato Paulista, uma fórmula que lhe havia sido útil há 20 anos. Como ocorrera na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1995, em triunfo histórico sobre o Fluminense, os jogadores alvinegros permaneceram em campo no intervalo da decisão contra o Palmeiras.
“Foi para sentir o clima. Saímos do vestiário falando que só voltaríamos com a missão cumprida”, afirmou o técnico Marcelo Fernandes, ainda no intervalo, antes que a missão fosse cumprida. “Conversamos com os líderes do grupo, todos toparam. A torcida merece, é um presente.”
Desta vez, o placar do primeiro tempo já era suficiente. Derrotado por 1 a 0 no jogo de ida, no Palestra Itália, o Santos fez 2 a 0 nos 45 minutos iniciais do embate na Vila Belmiro. Acabou levando um gol na etapa final, mas chegou à conquista na disputa por pênaltis.
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Em 1995, a partida de ida foi mais complicada, uma vitória por 4 a 1 do Fluminense no Maracanã. No segundo confronto, no Pacaembu, a formação preta e branca abriu 2 a 0 e ficou no gramado. Em um duelo cheio de reviravoltas, avançou à final triunfando por 5 a 2.
O heroísmo não foi suficiente, na ocasião, para que o troféu fosse erguido – ficou com o Botafogo, em decisão de arbitragem bastante problemática. Em 2015, os jogadores do Santos ficaram no campo no intervalo e também após o apito final, fazendo a festa com sua torcida.