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Depois de prometer que pagaria o que deve ao elenco de jogadores até esta quinta-feira, o presidente Modesto Roma Jr cumpriu parte da promessa. O salário em carteira (CLT) foi regularizado após um mês de atraso. Porém, os direitos de imagem referentes ao mês de junho, valor pago apenas para alguns atletas, seguem em atraso.
Com isso, o Peixe minimiza a chance do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo entrar com uma nova denúncia contra o clube, assim como o fez no último dia 20. Na ocasião, o clube devia dois meses em direitos de imagem e um mês em carteira. Porém, como o novo regulamento não faz distinção entre as duas formas de pagamento, o Peixe ainda corre para sanar a pendência atual.
O motivo de tanta preocupação na Vila Belmiro ocorre em função da possível punição imposta aos clubes nestes casos. Posteriormente a uma denúncia, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) estipula 15 dias para o clube denunciado quitar todas as dívidas. Do contrário, a equipe perderá três pontos a cada partida que fizer após este prazo.
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Em busca de receitas extras, o Santos lamentou o fato da Polícia Militar de São Paulo ter vetado a ideia do clube transferir o clássico contra o Corinthians, válido pelo primeiro confronto das oitavas de final da Copa do Brasil, para o estádio do Pacaembu. Na Capital, o Peixe poderia lucrar com uma bilheteria para cerca de 40 mil torcedores. Porém, a CBF confirmou o duelo para o dia 16, na Vila Belmiro, local que registrou o maior público do ano na decisão do Campeonato Paulista, com 14.662 pagantes.
Por outro lado, o clube vendeu o mando do jogo contra o São Paulo, que será disputado na 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, para um grupo de empresários. Desta forma, o clássico ainda não tem local confirmado, mas o presidente Modesto Roma Jr admitiu que a Arena Pantanal, em Cuiabá, deve receber o jogo.