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Santos reage e busca empate com o Corinthians na Vila Belmiro

Com o resultado, o Peixe chegou aos 13 pontos, mantendo-se na faixa intermediária da tabela. O Timão, agora com 18, perdeu a chance de entrar no grupo dos quatro melhores do campeonato

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/08/2013 às 23:55

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O Santos chegou ao clássico abatido e levou um gol aos três minutos do primeiro tempo, mas reagiu. A equipe praiana foi melhor do que o Corinthians na maior parte do jogo na Vila Belmiro e conseguiu um empate por 1 a 1 que impediu a ampliação de sua crise e freou o crescimento do rival.

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Após a abertura do placar, em cabeceio de Paulo André, o Timão adotou um posicionamento mais recuado e teve dificuldade para sair da defesa. O Peixe apertou após o intervalo e chegou ao gol em ótimo passe de Montillo para Willian José, que seria expulso junto com Paulo André minutos mais tarde.

Assim, o time que perdeu por 8 a 0 para o Barcelona na semana passada ao menos estancou o sangramento e chegou aos 13 pontos, mantendo-se na faixa intermediária da tabela do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro do Parque São Jorge, agora com 18, perdeu a chance de entrar no grupo dos quatro melhores, o que era sua meta.

O jogo

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O Santos tentou se armar com um meio de campo mais forte, em um losango formado por Alison, Arouca, Cícero e Montillo. A ideia era frear o Corinthians e dar alguma liberdade para Cicinho, escalado na lateral direita, chegar ao campo de ataque.

Até funcionou na maior parte do primeiro tempo, mas logo no início Romarinho levou vantagem sobre o frágil setor esquerdo santista e conseguiu escanteio. Ele mesmo bateu, aos três minutos, Danilo desviou no primeiro pau, e Paulo André apareceu livre no segundo para marcar.

Aí, um pouco pela disposição do Peixe, um pouco pelo tradicional hábito da equipe do Tite em vantagem, os visitantes tiveram bastante dificuldade para sair do campo de defesa. Danilo e Guerrero não faziam bem seu trabalho de retenção, e a bola batia e voltava.

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William José marcou o gol de empate do Santos na Vila Belmiro (Foto: Estadão Conteúdo)

Com a bola, o Santos não tinha facilidade de infiltração, motivo pelo qual os chutes de fora de Montillo se tornaram uma boa alternativa. Houve apenas uma jogada trabalhada dentro da área, com cruzamento de Montillo, saída de soco de Cássio e uma conclusão ruim de Arouca no rebote, na melhor oportunidade da equipe praiana na etapa inicial.

Até o intervalo, com um posicionamento bastante recuado, o Corinthians se limitou a tentar a sorte em contra-ataques. Romarinho e Renato Augusto eram os responsáveis pela saída e a faziam bem, mas nem sempre concluíam com qualidade, motivo pelo qual a vantagem era mínima ao fim da primeira etapa.

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Na virada, Claudinei Oliveira trocou Alison por Leandrinho, recuando Arouca. Tite trocou o desta vez ineficiente Guerrero pelo mais rápido Alexandre Pato. Danilo ficou aberto na esquerda, para reter a bola, com Renato Augusto no meio --- posicionamento que já havia sido adotado no decorrer do tempo inicial.

Havia equilíbrio até um bom contra-ataque armado pelo Santos. Guilherme foi pego de surpresa e não estava em seu setor quando Montillo recebeu ali e achou um belo passe para Willian José, aos nove minutos. O centroavante tocou por cima de Cássio, na saída do goleiro, para empatar.

Pouco depois, após uma triangulação bem feita pelos donos da casa, Tite resolveu acionar Douglas, sacando Danilo. Mas o Santos seguiu pressionando e quase marcou com Neílton após vacilo de Edenílson na saída de bola. Na sequência, um cabeceio de Edu Dracena voltou a levantar a torcida local.

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Tite tentou resolver os problemas trocando Romarinho, que não estava mal, por Ibson. E o jogo mudou em uma discussão de Gil com Neílton. Willian José e Paulo André foram os mais agressivos na confusão e acabaram sendo expulsos. Após longa paralisação, a partida foi reiniciada aos 26 minutos.

O entrevero acabou esfriando a partida, sem que nenhum dos times aproveitasse o espaço maior no gramado. Nem a entrada de laterais com gás novo no Santos mudaram a cara do jogo, sem maiores oportunidades até o apito final de Marcelo Aparecido de Souza.

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