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Santos negocia “detalhes” com a Kappa e repensa parceria com Pelé

“Não tem nada assinado. A gente só pode falar sobre os detalhes quando estiver tudo acertado”, garantiu o gerente de marketing santista, Eduardo Rezende

Publicado em 15/10/2015 às 22:34

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Depois de assinar um contrato que definiu o fim do vínculo com a Nike e a Netshoes, que agora apenas aguardam o término da parceria, com vencimento em dezembro. O Santos está cada vez mais próximo de assinar um contrato inovador com a Kappa para a próxima temporada. O clube e a empresa italiana ainda negociam detalhes da parceria e, por isso, o acordo não foi firmado até agora.

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“Não tem nada assinado. A gente só pode falar sobre os detalhes quando estiver tudo acertado, oficializado. Ainda não tem nada assinado”, garantiu o gerente de marketing santista, Eduardo Rezende.

O profissional contratado pelo Peixe em setembro explicou que são justamente os “detalhes” que estão postergando a assinatura dos contratos.

“Nesse tipo de contrato, as coisas micro precisam ser vistas com calma. Todos os detalhes precisam ser analisados com calma. Tem que tomar cuidado. Com material esportivo mais ainda. Tem que definir coisas como prazo de entrega, seção de marketing, enxoval de coleções, possibilidade de uniformes comemorativos. As conversas realmente estão bem avanças, mas esses detalhes precisam ser acertados antes de tudo ser assinado”, explicou.

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Os novos uniformes, à princípio, só teriam as exposições da Kappa nas etiquetas. A ideia do Peixe era cobrar pela divulgação da marca em qualquer espaço na camisa, como se fosse um patrocinador comum. Mas isso também está sendo conversado.

“Existem várias possibilidades. Hoje em dia, existem modelos de patrocínios que não envolvem luvas, que é o valor pela utilização da marca. Hoje, a fabricante da camisa sabe que ao entrar em parceria com o Santos ou com qualquer grande equipe, ela agrega o que nós chamamos de valor de marca”, disse Rezende, admitindo que, em breve, o torcedor alvinegro terá novidades.

“Estamos com o design acertado. Praticamente só falta apertar o play. Mas, neste tipo de situação, a gente não assina um contrato para depois ir atrás das coisas. A gente quer deixar tudo encaminho para, com segurança do que estamos fazendo, oficializarmos a parceria”.

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Eduardo Rezende assumiu o marketing do Santos em setembro (Foto: Ricardo Saibun)

O Santos também chegou a conversar com os representantes da marca Pelé, visando um acordo em que o clube pudesse usar a estampa de seu maior ídolo no uniforme. Porém, uma participação financeira de Pelé no lucro das vendas acabou freando a parceria, pelo menos por enquanto. Por isso, o departamento de marketing do Peixe estuda outra maneira de se associar ao maior ídolo, sem que isso aconteça necessariamente por meio do uniforme de jogo.

“Você sabe que quando se fala de Pelé as coisas não são muito simples. É óbvio que a marca Pelé seria uma parceria fantástica. Santos e Pelé tem tudo a ver. Mas pode ser que não seja uma parceria ideal para material esportivo. Estamos analisando ideias que agregam muito à marca. Talvez, no material esportivo, fique para depois. Estamos pensando em outras possibilidades”, revelou.

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A perspectiva da diretoria do alvinegro praiano é de lucrar R$ 55,00 em cima de um preço de venda de aproximadamente R$ 180,00 por camisa. Atualmente, o Peixe ganha sobre os valores de royalties, que dão cerca de R$ 11,00 por camisa. Assim, nas contas do clube, a receita com a comercialização pode subir de R$ 3,5 milhões para R$ 8 milhões por temporada.

A empresa que deve ser contratada para executar a distribuição é a SPR. O Santos, agora responsável pela fabricação, pretende terceirizar o trabalho junto a duas empresas, ainda não definidas. Questionado sobre o prazo apertado para que os novos uniformes estejam à disposição dos torcedores santistas já em janeiro, Eduardo Rezende confessou que não há mais tempo a perder.

“Para a produção, pode aparecer apertado. Mas hoje em dia, se você encontrar uma fábrica com disponibilidade, ela consegue produzir e estocar material para dois, três meses. Assim, a gente conseguiria trabalhar para janeiro, sem muitos problemas. Talvez, estejamos no limite, mas ainda há tempo”, garantiu.

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