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Santos nega fraude eleitoral após denúncia da oposição

A denúncia foi baseada em cópias de vários cartões magnéticos dos supostos sócios, com base em carta anônima atribuída a um ex-funcionário da CSU

Agência Brasil

Publicado em 24/07/2014 às 12:16

Atualizado em 07/02/2022 às 14:47

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As eleições presidenciais do Santos estão marcadas para 6 de dezembro e oficialmente situação e oposição ainda não apresentaram seus candidatos, mas a política do clube já está agitada. Três grupos de conselheiros da oposição - Terceira Via, Associação Santos Sempre Santos e Resgate Santista - registraram queixa na Polícia Civil denunciando a existência de seis mil nomes sócios "fantasmas" no clube, com nomes curiosos como Vito Andolini, nome do chefe da família da máfia no filme "Poderoso Chefão", de Augusto Pinochet, ditador chileno, do gangster Al Capone, do ex-jogador santista Edgard Baez, entre outros, como Alexandre Nardoni, preso por matar a filha Isabella em crime de repercussão nacional ocorrido em São Paulo.

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A denúncia foi baseada em cópias de vários cartões magnéticos dos supostos sócios, com base em carta anônima atribuída a um ex-funcionário da CSU, empresa contratada para gerenciar o programa de sócio-torcedor do clube.

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Em nota oficial, o Santos minimizou a denúncia, esclarecendo já ter conhecimento das irregularidades porque desde abril faz uma varredura no seu quadro associativo com o recadastramento de sócios, inclusive já tendo cancelado as carteirinhas com nomes falsos, após o cruzamento de números do CPF (cadastro de pessoa física).

Se na esfera policial o assunto deverá ser apurado em inquérito e se arrastar por muito tempo, no clube promete provocar muito debate na reunião do Conselho Deliberativo marcada para esta noite de quinta-feira para tratar de assuntos relativos às eleições presidenciais, principalmente a aprovação do voto à distância, realizado pela internet.

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