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A delegação do Santos voltou de Goiás nesta quinta-feira, após a goleada sofrida para o time da casa por 4 a 1, e o temor era por protestos e até atos de violência por parte de alguns torcedores. Em função disso, a diretoria decidiu se precaver e armou uma saída do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sem passar pelo saguão. Toda a delegação saiu direto pela pista para, em seguida, embarcar no ônibus que trouxe o Peixe para a Baixada Santista.
Na chegada ao CT Rei Pelé, diferente do que normalmente acontece, nenhum integrante da comissão técnica ou do elenco concedeu entrevistas. Um esquema especial de segurança foi montado, com o apoio da polícia militar da cidade e todos desembarcaram rapidamente, direto para dentro do CT. Mesmo assim, apenas cerca de 20 torcedores estavam no local e protestaram de forma pacífica, com cânticos que pediam raça.
Na noite de quarta, logo após o time sofrer a quarta derrota seguida neste Campeonato Brasileiro, o muro da Vila Belmiro foi pichado. “Raça”, “Honrem o manto” e “Amor ou terror. Escolham” eram as frases de protesto.
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Agora, o time volta aos treinos nesta sexta-feira, em preparação para o confronto diante do Figueirense, já neste sábado, às 18h30, em Santos. Em 17º lugar, dentro da zona de rebaixamento, o clube deve anunciar ainda nesta quinta o acordo com o novo técnico. Dorival Jr é o grande favorito para suceder Marcelo Fernandes.