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Santos estende patrocínio com empresa chinesa até o fim da Série A

A princípio, o contrato previa a estampa nas áreas nobres da camisa apenas nos dois confrontos contra o Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil, e para as finais

Publicado em 08/11/2014 às 12:46

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Vivendo uma das piores crises financeiras de sua história centenária, o Santos tem lutado para obter receitas extras para este fim de ano. A boa notícia é que o clube conseguiu estender o acordo com a empresa chinesa de smartphones Huawei, para todos os jogos restantes do Campeonato Brasileiro.

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A princípio, o contrato previa a estampa do patrocinador nas áreas nobres da camisa alvinegra apenas nos dois confrontos contra o Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil, e para as finais, caso a equipe tivesse avançado na competição. Já pelo Brasileirão, o negócio estava fechado apenas para a partida diante do Internacional, no último domingo, na Vila Belmiro.

No dia 28 de outubro, logo após o anúncio da parceria em evento no hotel do CT Rei Pelé, o diretor de Marketing, Fernando Montanha, disse aos jornalistas presentes que o contrato seria estendido três dias depois, pois, segundo Montanha, tudo estava “apalavrado”. No entanto, apenas na noite desta sexta-feira o clube confirmou que a marca seria exposta no uniforme santista até o fim do ano.

Presidente do Peixe, Odílio Rodrigues não quis revelar os valores acertados na época. “Nós não divulgamos valores, é um contrato entre partes, esses valores não serão divulgados. Todos sabem aqui que patrocínio é uma das fontes de receita importante para os clubes. O mercado brasileiro viveu, em função da Copa do Mundo, uma retroação em marketing esportivo. Essa parceria veio em um momento muito bom, toda receita que entra ajuda no custeio do clube e de futuros”, disse o mandatário na ocasião, para logo em seguida se reunir com alguns jogadores. No dia seguinte, o clube honrou os salários atrasados e agora deve ‘apenas’ alguns direitos de imagem de parte do elenco, segundo confirmou o gerente de futebol Zinho.

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O Santos conseguiu estender o acordo com a empresa de smartphones Huawei até o final do Brasileirão (Foto: Divulgação/Santos FC)

Antes de acertar com a Huawei, o Santos já não contava com um patrocinador master desde janeiro de 2013. Chegou a fechar alguns acordos pontuais, mas agora respira um pouco com a receita que entrará neste fim de temporada, pois, mesmo sem alavancar grandes quantias, a parceria será fundamental para a diretoria bancar a folha salarial de dezembro, quando as despesas praticamente triplicam com 13º e férias.

A empresa chinesa divulgará sua marca nas partidas contra Corinthians, Cruzeiro, Atlético-PR, São Paulo, Botafogo e Atlético-PR. O foco do Comitê Gestor, após esta etapa, é firmar um contrato longo, de ao menos uma temporada, com a própria Huawei ou com qualquer empresa que se interesse pelo espaço na camisa do Alvinegro praiano. Apesar de sonhar com R$ 20 milhões fixos, o clube parece aberto à negociações e, dependendo das circunstâncias, cederia em caso de propostas inferiores. Apesar do presidente Odílio Rodrigues negar, a eleição presidencial, marcada para o dia 6 de dezembro, interfere no sucesso de novas parcerias para 2015.

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Atualmente, uma escola de idiomas (ombros) e uma empresa do ramo de tubos e conexões (mangas) rendem ao clube cerca de R$ 10 milhões por temporada. Em mais um sinal de que o Peixe não está em situação fácil, a diretoria abriu mão da Vila Belmiro para a disputa do clássico contra o São Paulo, dia 23, pela 36ª rodada, e vendeu o jogo, agora a ser disputado na Arena Pantanal, em Cuiabá. Pouco menos de R$ 1 milhão entrarão nos cofres do clube com esta negociação, um valor razoável para quem ainda não superou a quantia com a receita líquida de todos seus jogos no Campeonato Brasileiro, em que foi mandante.

Vale lembrar que o Santos fechou o balanço financeiro de 2013 com um déficit de R$ 40,6 milhões.

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