Esportes
Para o técnico interino Claudinei Oliveira, o time precisa de pelo menos uma contratação de impacto para satisfazer o torcedor e compensar a perda de Neymar
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O Santos negocia em várias frentes, no Brasil e no exterior, à procura de pelo menos um reforço badalado para o ataque. A esperança santista era repatriar o ídolo Robinho, mas as negociações fracassaram diante das exigências do jogador, consideradas fora da realidade pelo presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Outras tentativas não tiveram sucesso, também por questões financeiras. Agora, as apostas são no meia-atacante Giuliano, ex-Internacional, que atualmente joga pelo Dnipro (Ucrânia), e o atacante Kleber, na reserva do Grêmio.
Para o técnico interino Claudinei Oliveira, que saiu fortalecido do jogo de sábado à noite, quando o Santos goleou a Portuguesa por 4 a 1 na Vila Belmiro, o time precisa de pelo menos uma contratação de impacto para satisfazer o torcedor e compensar a perda de Neymar, negociado recentemente com o Barcelona. "Temos planos A, B e C, mas são negociações que não envolvem apenas vontade. É preciso acertar com o atleta e com o clube pelo qual ele atua, e isso não é fácil. Espero que alguma (tentativa) dê certo, para qualificar o elenco", afirmou ele.
Os dirigentes não tratam apenas de contratações. Com o elenco inchado e inflacionado, é preciso também reduzir custos e se livrar de jogadores caros, com contratos longos e que estão fora do perfil traçado pelo Comitê Gestor que administra o futebol santista. Os dois principais nomes que estão nessa situação são o atacante argentino Miralles e o meia argentino Pato Rodriguez, ambos pouco aproveitados por Claudinei Oliveira nessa fase de reformulação do Santos.
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Jovem aposta
Mas, no momento em que o dirigentes procuram desesperadamente reforços para o ataque, o garoto Neilton, de apenas 19 anos, começou a brilhar com a camisa santista. Escalado como titular desde a saída de Neymar, ele vem se firmando aos poucos. Diante da Portuguesa, por exemplo, marcou dois gols e comandou a goleada que deixou o Santos com 11 pontos no Brasileirão.
"Foi bom o gol sair cedo (ele abriu o placar logo no primeiro minuto), porque obrigou a Portuguesa a sair para o jogo. E como o gol do Willian José foi logo em seguida (aos 11), tivemos tranquilidade para trabalhar a bola", disse o Neilton, que voltou a marcar aos 30 do segundo tempo - depois, Giva também fez o seu na goleada santista. Nos oito anteriores no profissional, o garoto havia marcado apenas um gol, na derrota por 3 a 1 contra o Criciúma, em Santa Catarina.
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