Esportes

Santos cede campo e Galo treina no CT; Cuca revela carinho por Peixe

Os dois times se enfrentam nesta quarta, às 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/06/2013 às 20:10

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Em clima amistoso, Santos e Atlético-MG treinaram na tarde desta terça-feira, no CT Rei Pelé. O Peixe realizou a sua atividade mais cedo, para depois ceder o campo ao Galo. A atitude da direção e, também, da comissão técnica santista, foi elogiada pelo técnico atleticano, Cuca. Os dois times se enfrentam nesta quarta, às 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

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“É um fato inédito, que acontece pouco no futebol. È raro você treinar no campo do adversário, quase no mesmo horário. Agradecemos o Santos por abrir as portas e o dia em que eles precisarem, estaremos abertos para recebê-los também”, disse Cuca, que chegou a trabalhar na equipe praiana em duas oportunidades, como atleta e treinador.

Como jogador, Cuca esteve na Vila Belmiro em 1993. Já como técnico, Cuca esteve a frente do Santos em 2008, durante dois meses. Curiosamente, a sua última partida no comando do Peixe foi justamente contra o Atlético-MG, que venceu na oportunidade por 3 a 2, selando a saída de Cuca do clube.

“Às vezes acontece, não é culpa do clube. Fiquei dois anos e meio no Botafogo, daí fomos eliminados na semifinal da Copa do Brasil (pelo Corinthians), nos pênaltis. Isto foi numa quarta-feira e na quinta eu estava aqui (em Santos). O treinador tem que dar uma parada, antes de sair de um clube e ir para outro. Naquele momento, o Santos precisava de um treinador cheio de energia, coisa que não estava acontecendo comigo, na época. Depois, senti que não estava sendo muito útil e sai”, recordou.

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Cuca foi técnico do Santos em 2008 (Foto: Ricardo Saibun/Agif)

Apesar de a sua passagem pelo time praiano não ter sido das melhores, em sua trajetória como treinador, Cuca revelou que guarda um carinho pela agremiação e que espera, um dia, retornar para dirigir a equipe santista.

“Quando eu entrei aqui hoje (quarta), deu saudade, apesar de eu ter ficado pouco tempo. Mas é um lugar que eu guardo com muito carinho, por ter jogado e treinado o Santos. Penso, no futuro, em voltar a trabalhar aqui, um dia”, finalizou.

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