Santos admite volta de conversas por Robinho e espera posicionamento

O vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, admitiu nesta quinta-feira, que o clube praiano voltou a negociar a contratação do atacante Robinho, atualmente no Milan (Itália). As informações vindas da mídia italiana, dando conta que os rossoneros teriam abaixado a pedida para a liberação do Rei das Pedaladas e o fato de o jogador ter sinalizado com a possibilidade de receber um salário inferior ao que ele pretendia, inicialmente, deixaram os dirigentes do Peixe esperançosos sobre a hipótese de repatriar o ídolo da torcida santista.

“Estávamos negociando com pessoas indicadas pelo próprio Robinho, mas os primeiros números não foram animadores. Entendíamos que o Santos não tinha condições de continuar conversando naqueles patamares. Mas, agora, as condições apresentadas foram diferentes, um pouco menores, e estamos analisando se a negociação é viável ou não”, disse Odílio, que revelou esperar um posicionamento de Marisa Ramos, advogada de Robinho.

A representante do Rei das Pedaladas viajou para a Itália e vai conversar com os dirigentes milanistas, para saber quanto os rossoneros pretendem receber para permitir a saída de Robinho.

“A Marisa está em Milão para saber o preço que o Milan deseja para liberá-lo. Antes, sabíamos que 10 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) era o valor que estava na contabilidade do Milan, pois o ano fiscal deles coincide com o ano civil. Se o Milan mudar as condições do negócio, iremos avaliar o pacote. A torcida santista deseja o Robinho e compete ao Comitê Gestor ponderar a viabilidade econômica dessa operação”, comentou.

Robinho, que desejava receber cerca de R$ 1,3 milhão livres por mês, em salários, aceitou abaixar a sua pedida para R$ 1 milhão mensais. Desta forma, a cúpula alvinegra entende que um esforço pode ser feito, caso realmente os italianos concordem em reduzir o valor fixado para a transação.

Uma das estratégias que podem ser utilizadas pelo Santos, na tentativa de fechar a transferência, é seguir o modelo da negociação que levou Neymar para o Barcelona (Espanha), propondo a realização de dois amistosos com o Milan, que poderiam abater a quantia a ser desembolsada para acertar a volta do Rei das Pedaladas para a Vila Belmiro.