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Sanfrecce Hiroshima vence Auckland City e avança no Mundial

O Sanfrecce Hiroshima contou com a fragilidade técnica do Auckland City para vencer por 1 a 0.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/12/2012 às 11:11

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O Mundial de Clubes de 2012 já tem uma equipe eliminada. Nesta quinta-feira (06), na primeira partida do torneio, o Sanfrecce Hiroshima contou com a fragilidade técnica do Auckland City para vencer por 1 a 0 e avançar no lado da chave em que está o Corinthians. Aoyama marcou o único gol do jogo  após uma falha do goleiro Williams em chute de fora da área, no segundo tempo.

Depois de desclassificar o time da Nova Zelândia em Yokohama, os japoneses do Sanfrecce Hiroshima enfrentarão o Al-Ahly, do Egito, no domingo, em Toyota. O vencedor deste confronto será o adversário do Corinthians em 12 de dezembro, na mesma cidade.

O jogo

Contando com o apoio de uma animada e barulhenta torcida em Yokohama, o Sanfrecce Hiroshima tomou a iniciativa de atacar desde os primeiros minutos de partida. Não poderia ser diferente. O Auckland City deu diversas provas de que tinha grandes dificuldades técnicas para chegar ao campo ofensivo.

Apesar de contar com um treinador espanhol (Ramón Tribulietx) e até com jogadores do país campeão da última Copa do Mundo, o time neozelandês está muito distante de possuir a característica de trocar passes rápidos e envolventes. A solução para encurtar o caminho para o ataque foi chutar a bola para a frente de qualquer maneira, sem direção.

Aoyama chutou de fora da área para marcar o único gol do jogo de abertura do Mundial de Clubes (Foto: AFP)

Já o Sanfrecce ao menos tinha ao seu lado a velocidade e o vigor físico comum às equipes asiáticas. Mais organizados taticamente, os anfitriões chegaram a acertar a bola na trave aos 18 minutos. Takahagi cobrou escanteio fechado, com bastante força (a cerca de 100 km/h), e quase marcou o gol olímpico. Após ser salvo pelo poste, o goleiro Williams fez boa defesa em chute do bico da área.

O Sanfrecce se entusiasmou com o lance perigoso e manteve-se no ataque. Restava, no entanto, ser mais incisivo. O time japonês só se aproximava do gol com mais efetividade através das trapalhadas da defesa do Auckland City. Como quando Iwata, aos 27 minutos, esticou-se dentro da área e só não marcou um gol contra porque Williams estava atento para evitar.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Sanfrecce diminuiu o ritmo e também proporcionou algumas oportunidades de gol ao fraco Auckland City. Feneridis teve seguidas chances de finalizar ou colocar a bola na área em lances de bola parada. Mas faltou pontaria – tanto para ele quanto para seus companheiros.

Já no começo do segundo tempo, o Sanfrecce retomou a pressão do primeiro. Takahagi arriscou a conclusão forte de fora da área aos cinco minutos e mandou a bola novamente na trave. Pouco depois, Koji Morisaki tirou proveito de um cruzamento da direita e cabeceou com estilo na pequena área. Williams, com reflexo apurado, fez a defesa.

Como o Sanfrecce não convertia as suas oportunidades em gol, o técnico Hajime Moriyasu decidiu promover a primeira substituição do Mundial de Clubes. Yamagishi entrou no lugar de Kohei. Deu resultado. Aos 20 minutos, Aoyama bateu de longe e contou com uma falha de Williams, que acabara de fazer outras grandes intervenções, para abrir o placar. Na comemoração, simulou uma pescaria.

De imediato, Ramón Tribulietx trocou Koprivic por Corrales, de Costa Rica, no Auckland City – e, depois, Exposito pelo argentino Tade. Não adiantou. Mesmo em desvantagem no marcador, o time neozelandês não tinha condições técnicas de mudar seu modo de atuar e passar a incomodar o superior Sanfrecce Hiroshima em Yokohama.

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