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A dois dias do clássico contra o Corinthians, a polêmica sobre salários atrasados voltou à tona no Santos. Depois de conseguir um empréstimo de R$ 8 milhões junto ao banco BMG para quitar todos os atrasados, o clube não depositou os salários dos jogadores no último dia 5 e também não pagou os direitos de imagem, agendados para o dia 10. Com isso, Modesto Roma Jr quebra a promessa de não deixar ao menos os compromissos firmados em carteira (CLT) atrasar. Agora, a diretoria corre atrás de um novo empréstimo bancário para sanar as dívidas atuais.
Há mais de dois anos sem um patrocinador master fixo, o clube corre atrás de alternativas e, nesta quarta-feira, fechou acordo pontual com a Zaeli, indústria brasileira de alimentos, para o clássico deste sábado. A empresa estampará sua marca na barra traseira da camisa santista. E, apesar dos valor acertado não ter sido revelado, vale lembrar que durante as finais do Campeonato Paulista, a Joli, empresa de matérias de construção, divulgou sua marca no mesmo espaço por R$ 100 mil.
“Fomos campeões paulistas com a mesma situação. Os problemas estavam ai e superamos. É certo que existe boa vontade para solucionar a situação. Não influencia. O time tem capacidade para vencer se não cometer erros e estiver preciso. Temos tudo para ganhar”, garantiu Ricardo Oliveira, tentando a todo momento, na entrevista coletiva desta quarta, ressaltar o comprometimento do elenco mesmo diante dos salários atrasados.
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“Não vale a pena tocar no assunto. Existe boa vontade e sabemos da dificuldade que o clube passa. A nós foi passado que o quanto antes será solucionado. Mas o momento não tem a ver com atraso. É porque cometemos erros nas partidas. Cedemos empates. Viramos contra o São Paulo e perdemos. Saímos na frente do Atlético. Enfim, futebol é isso”, explicou.
“Esse jogo é muito importante, vamos deixar essas coisas. O que nos compete é ganhar jogos, dando o nosso melhor e começar a olhar lá para cima”, encerrou o camisa 9.