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Mesmo sem ser titular, Rondinelly atuava com frequência no Grêmio em 2012 e aceitou jogar no Palmeiras com a esperança de ser ainda mais usado. Mas só jogou duas vezes, ambas saindo do banco de reservas. A situação incomoda a ponto de o meia ter dito que ia se conter, mas acabou solicitando mais chances em sua entrevista coletiva nesta quarta-feira, na Academia de Futebol.
“Não vou ficar cobrando, mas preciso de oportunidade e sequência para mostrar o que mostrei no Grêmio”, disse o jogador, claramente escolhendo suas palavras para evitar qualquer indisposição com o treinador, mas ciente de que pode ser mais útil até o final de seu empréstimo, em dezembro.
“Não é fácil ficar sem jogar, só treinando e não ser nem convocado. Ainda mais vindo de um ano bom no Grêmio, quando consegui jogar mesmo estando em um grupo bom. Mas minha motivação é acreditar em mim. Sei que, quando surgir a oportunidade, tenho certeza de que as coisas vão acontecer. Meu foco é mais nisso: confiar em mim”, comentou.
Só resta ao camisa 37 acreditar nas palavras de seu técnico. “Ele tem me falado que o grupo está grande, que sabe do meu potencial e na hora certa vai me usar. Para eu não largar e continuar fazendo o que faço”, comentou. “Vou esperar e ter paciência para agarrar a oportunidade da melhor maneira possível. Quando ela chegar, não vou querer sair mais do time.”
Rondinelly assegura que, nestes cinco meses em que raramente ficou até no banco de reservas, não chegou nem a cogitar trocar de clube. Mas admite: a situação é complicada para ele. “Estou trabalhando, mas desde que cheguei não consegui uma sequência. Estou procurando meu espaço. Apesar de não jogar, trabalho com dedicação. Quem me vê aqui no dia a dia vê meu esforço e dedicação”, apontou.
A solução para o atleta é se empenhar nos jogos-treinos, quando Gilson Kleina costuma dar mais chances a quem pouco atua nas partidas. “Jogo-treino, para mim, é jogo. É a minha oportunidade de se destacar para mostrar ao treinador que estou com vontade. Nos treinos do dia a dia, são muitos jogadores para ele ver. O jogo-treino é de suma importância para procurar meu espaço”, estimou o jogador de 22 anos, à espera de sua vaga.
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