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Rogério Ceni renova até agosto e adia aposentadoria

O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, que veio ao CT divulgar a novidade

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/11/2014 às 14:11

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Rogério Ceni renovou o seu contrato com o São Paulo até o dia 5 de agosto e, desta forma, adiou por mais uma vez a sua aposentadoria, antes prevista para acontecer ao final deste ano. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, que veio ao CT divulgar a novidade.

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"Faz cinco minutos que conversamos e renovamos o vínculo para que ele possa disputar mais uma Libertadores", afirmou o presidente. Com isso, o goleiro finalmente revelou sua posição nesta sexta e pôs fim à forte onda de especulações sobre o que faria após o término da temporada.

Rogério Ceni nasceu em 22 de janeiro de 1973 em Pato Branco (PR) mas se mudou ainda menino para Sinop (MT), onde começou a jogar na equipe local enquanto dividia o dia como auxiliar de escritório no Banco do Brasil. Terceiro goleiro no elenco, viu a sorte sorrir quando o titular e o reserva se machucaram e assumiu a titularidade para levar a equipe ao título estadual em 1990, mesmo ano em que chegou ao São Paulo.

Estreou em 25 de junho de 1993 em amistoso contra o Tenerife, mas só herdaria o posto de titular quatro ano depois, quando Zetti se transferiu para o Santos. Em 25 de fevereiro de 97 marcou seu primeiro gol de falta, na vitória sobre o União São João por 2 a 0 no Campeonato Paulista. Os gols seriam uma marca registrada que perduraria por toda a carreira; até hoje Ceni marcou 123 vezes.

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Rogério Ceni renovou o seu contrato com o São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC)

Demolidor de recordes - maior goleiro-artilheiro da história, jogador que mais vezes vestiu a camisa do mesmo clube (1.183 jogos), entre outras dezenas de marcas -, Rogério teve seu pior momento no clube em 2001, quando apareceu com uma suposta proposta do Arsenal. Afastado pelo ex-presidente Paulo Amaral, quase deixou o clube, mas acabou permanecendo para escrever seu nome como maior jogador da história do clube.

O ápice viria em 2005, quando comandou o time na conquista dos tricampeonatos da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa, com direito a uma atuação antológica na final contra o Liverpool quando fez uma série de grandes defesas e garantiu a vitória por 1 a 0.

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