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Desfrutando de sua terceira passagem pelo Santos, intercalando idas e vindas da Europa, Robinho está feliz por integrar novamente o elenco do clube que o revelou, e no qual confessa se sentir em casa. Encarando uma eventual convocação à Seleção como consequência de um bom trabalho no Peixe, o atacante apontou motivos para não ter rendido na Europa, seja com a camisa do Real Madrid-ESP, do Manchester City-ING ou do Milan-ITA, aquilo que apresentou – e apresenta – no futebol brasileiro.
Em entrevista ao SporTV, o Rei das Pedaladas reconheceu que para despontar na Europa é necessário se destacar na Liga dos Campeões. “Faltou eu jogar em um time que fosse mais longe na Liga dos Campeões. Para arrebentar na Europa, só ganhando a Champions e se destacando antes individualmente do que coletivamente. Sempre que vim ao Santos a coletividade estava muito boa, e assim as peças se destacavam”, comentou, dando maiores detalhes sobre sua motivação diária para atuar.
“Só pelo fato de eu fazer o que eu mais gosto, que é jogar futebol, já é motivação o bastante. Quero jogar bem até o final da minha carreira, ganhar a maior quantidade de títulos possíveis, inclusive os que eu ainda não ganhei – Copa Libertadores e Copa do Mundo. Agradeço a Deus por jogar no Santos, o clube que é a minha casa e onde eu me sinto à vontade”, admitiu o camisa 7, que não escondeu que teve propostas para deixar o clube na última janela.
“Sempre manifestei a vontade de ficar aqui. Tive propostas de outros clubes, como Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo, que é um clube que sempre gostei por ter torcida grande. Não teve aquela coisa oficial porque nunca alonguei as negociações, sempre manifestei a vontade de seguir aqui no Santos”, disse, comentando as mudanças que reparou ao voltar ao futebol brasileiro. “Percebo que o futebol está ficando cada vez mais rápido, os jogadores estão pensando menos e correndo mais. Não temos a fartura de jogadores de outras épocas, mas dá sim para montar uma boa Seleção”, prosseguiu.
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Sobre Seleção Brasileira, Robinho confessou que ficou surpreso ao não ser convocado para o último Mundial, já que participou dos últimos amistosos da agenda. Assumindo que ficou “frustrado, mas não chateado”, o atacante afirma que entendeu a escolha de Felipão e disse que não tem pressa de vestir novamente a amarelinha. “Penso sim na Seleção, sempre foi e sempre vai ser meu objetivo. Se eu for convocado, vou procurar representar o País da melhor maneira. Mas é algo que acontecerá naturalmente. Tenho que me concentrar aqui no Santos, e consequentemente a Seleção pode vir”, declarou.
Desacreditado por parte da imprensa, o Santos - dos times paulistas - foi o que menos despertou a atenção no início deste ano. Optando por reforços pontuais, e insistindo no equilíbrio entre atletas jovens e experientes, a diretoria conseguiu dar condições para Enderson fazer um bom início de ano. Atualmente, o Peixe lidera com cinco vitórias em sete jogos, e apenas dois empates. "É o caminho. O Santos sempre foi um time que deu oportunidade aos jovens, mas tem que ter uma mescla boa para balancear. Nós estamos entendendo a filosofia de trabalho e está dando tudo certo", avaliou Robinho, artilheiro da equipe no Paulistão com quatro gols marcados.
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